sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

ENTREVISTA COM TACIANE SOARES (TACY)
6 (SEIS) MESES DE SUCESSO NO CANAL 10 DA NET
PROGRAMA INTERATIVO
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São 12h30min.
O PROGRAMA INTERATIVO, do Canal 10 da NET/Angra, começou bem e aprofundou ainda mais o seu serviço de comunicação com a sociedade, o que tem proporcionado um grande sucesso nesses 6 (seis) meses de vida do programa. O nível de participação dos telespectadores é algo impressionante, e o que se percebe claramente é a grande audiência por todos os bairros do município. O INTERATIVO, que inicialmente era apresentado por duas horas diárias, agora tem uma hora, sendo das 9 as 10 horas, com reprise - uma vez por dia- as 19 horas.
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Entrevista
TACIANE SOARES FERREIRA (TACY)
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> Aos dezesseis anos de idade, teve o seu primeiro emprego na MASTER TV como locutora de rádio.
> Aos dezoito anos de idade, foi promovida a Diretora de Programação.
> Aos vinte e um anos de idade se tornou sócia da empresa Predicit Consultoria e Serviços Ltda, responsável pela MASTER TV.
> Aos vinte e três anos de idade, estreou no comando do programa INTERATIVO, e recentemente se formou em jornalismo.
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A) NO RADIO O OUVINTE, NA TV O TELESPECTADOR, EM AMBOS A INTERATIVIDADE. PERCEBE ALGUMA DIFERENÇA?
Não. A minha monografia abordou justamente essa questão. O padrão que implantamos na MASTER TV, permite o bom desenvolvimento do trabalho. O problema é quando um entrevistado não rende, em casa o telespectador quer o maior volume de informações possível, e de uma maneira mais objetiva e descomplicada.
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B) NA TV, QUAIS AS ENTREVISTAS MAIS COMENTADAS ATÉAGORA?
Foi a do ex-deputado Aurélio Marques, quando anunciou que não seria mais candidato a prefeito, antes mesmo de comunicar ao seu partido. Outra foi a do jornalista Jonathan Stockler, quando levantou um cartaz, no ar, contra o prefeito. A do presidente do PMDB, Marquinhos, dizendo que não havia crise e que o povo não estava alarmado, logo após a prisão de membros do governo, os telespectadores ligaram e participaram muito. E a do Dr. Kleber, advogado, que falou que o vereador Carlinho Santo Antônio morava de aluguel, uma pessoa do Frade ligou e eles travaram uma intensa discussão, ao vivo.
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C) QUAL O ASSUNTO QUE GOSTARIA DE ABORDAR, E COM QUAL ENTREVISTADO ?
Gostaria mesmo é de entrevistar uma pessoa do povo, sem qualquer vínculo partidário ou pretensão política para conhecer a sua expressão sobre o seu tratamento na saúde, na delegacia, no supermercado, na escola, na feira, enfim no seu dia-a-dia comum. Já na política, eu gostaria de conversar com o Geraldinho, que penso ser o responsável pela imagem pública do governo, e com os demais marketeiros para saber como eles procederão para refazer a imagem desgastada o governo. Estou tendo por base as minhas entrevistas, conforme falei há pouco, as mais comentadas foram as que -de alguma forma- tentaram proteger do governo, o feed-back do público foi interessante, um termômetro.
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D) QUAL A SUA ANÁLISE SOBRE A IMPRENSA E O SEU PAPEL DESENVOLVIDO EM ANGRA ?
Com todo respeito aos meus amigos da imprensa, aos meus colegas de trabalho, a maioria da imprensa em Angra, a mídia como um todo, tenta impor uma verdade que, de certa forma, vá lhe trazer algum benefício, deixando muitas vezes de lado o interesse coletivo.
Claro que toda a regra tem a sua exceção.
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E) QUAL A SUA VISAO POLÍTICA ACERCA DO CENÀRIO ATUAL ?
Vejo uma porção de gente despreparada ocupando cargos importantes, que não deveriam ocupar. Uma meia dúzia de famílias que se enraizou no poder e dele não abre mão de jeito nenhum. Tem muita gente alienada, que acredita nas propagandas institucionais do governo e que troca o seu importante voto por R$ 50 reais, ou por um vaga -que é o seu direito- para um filho na escola. O que os governantes e os vereadores estão fazendo dá a margem de que seja um favor, e não é. No mínimo, cumprem o seu dever.
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F) FINALMENTE, QUAL O PEDIDO PARA O PAPAI NOEL ?
Meu pedido é que se consiga fugir um pouco dos cliches como paz, amor, fraternidade, enfim. Já tem bastante gente -há muito tempo- pedindo isso, então vamos pedir alguma coisa diferente, algo como respeito mesmo com as pessoas que tem menos recursos financeiros. É isso, Adelson, obrigada.

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