GADANHO NA LIMPEZA DO INTOLERANTISMO
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São 10h29min.
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ARTIGO
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Quando adolescente, e isso não faz muito tempo ( a modéstia é minha), recolhia o resto da capina do quintal de casa com o gadanho. Sei como serve para produzir limpeza em solo irregular. Cresci assistindo a algumas importantes transformações no contexto mundial e tenho amadurecido como homem no aprendizado desses eventos. A derrubada do muro de Berlim. O aperto de mãos dos homens responsáveis pelos povos das Coréias. A desmilitarização da Faixa de Gaza, histórica. A conquista da democracia pelo eco da voz de um povo, o brasileiro. Porquanto, não comungo com a intolerância de alguns que nutrem e tentam disseminar aversão ao debate das idéias. Estamos, a passos largos e a olhos nus, percebendo e vivenciando a involução de todas essas conquistas. Ademais, que DEUS nos valha sempre, é ainda a minoria. Doravante, o verbo inconsútil que se extrai do intolerantismo deve ser expurgado do nosso convívio intelecto e cultural e depositado no lixo receptivo das nossas desgraças. A boa prosa, o controverso, o contraditório, não deseducam; ao contrário, instruem. O segundo passo, quase sempre é a supressão dos canais por onde se torna possível a apresentação ginasial, com a batuta em riste, desses possíveis argumentos outros. O que, de fato, creio ser imprescindível é não nos permitirmos ao acovardamento ante os primeiros sinais dessa anomalia. Sejamos prudente ao ouvir e tardios em falar, como nos ensina a inerrante palavra de DEUS. A senzala já foi ao chão. A caserna se recolheu tão somente as suas responsabilidades, instransferíveis. Assim, nos resta desassenhorear o extremista da voz e o pseudo monopolizador da verdade. É mister que aceitemos a propriedade dos nossos direitos e que assumamos a nossa parte na história. O moral contextualizado do que defendo é justamente a percepção do que penso e a interpretação sintática do que ouço, porque o que calo não se esgota em minhas reservas. No que tange a esta minuta, publico esta intervenção escrita sem a prepotência de não permitir os embargos que costumeiramente eu mesmo formulo as iniciativas idênticas, dos outros.
ADELSON PIMENTA