quarta-feira, 26 de março de 2008

UM DESABAFO, TALVEZ
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São 19h08min.
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Não vejo razão aparente para que a cortesia ofertada com as minhas críticas morram, se desfaleçam. Muito embora nem de longe isso seja sequer ensaiado por meus amigos e admiradores. O íncrivel e prazeroso dessa teoria macabra -alguns assim a têm- é o de que um legítimo sonhador resiste as suas próprias fragilidades e transmite idéias com considerável margem de segurança. Conquanto, para alguns ventríloquos do rei esse enredo de literatura voraz, ainda que costumeiramente desacompanhado de maior rigor intelectual, parece mais se assemelhar a um Tratado de Tortura, como o que houve no Regime Militar. Porém, essa insuficiência de tolerância dos seguidores dos ícones oligárquicos, à mim representa a dor da percepção de uma minoria manobrando uma maioria inadvertida, infelizmente deseducada. Ademais, convenhamos, para muitos as permissivas tetas do poder são inebriantes e infatigáveis, quando -na verdade- o ofício do poder deveria servir para atender o bem comum.. Os palavrosos matutam o mal e semeiam a contenda, os homens públicos de bem debatem e se esforçam para corresponder as expectativas. Meu desabafo reflete unicamente um pensamento em volume elevado, que divido com quem gosto.
ADELSON PIMENTA