DILEMA DO DEM
ANGRENSE
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10h20min.
CRÍTICA POLÍTICA
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Mesmo com o cenário político angrense completamente indefinido na disputa pela Prefeitura, as articulações políticas extravazam o razoável. Talvez as previsões orçamentárias para os próximos anos; quem sabe o gosto adocicado pelo poder; ou até mesmo o poder pelo próprio poder; enfim, há uma luta campal dentro do DEM angrense, que se divide em seu dilema, assim:
A) A ex-secretária municipal de educação, Stella Salomão, se desimcompatibilizou para não ficar inabilitada caso receba o chamado do Prefeito, seu guru político. Entretanto, noves fora, foi orientada à ir para muda, mas sem entender o por quê disso;
B) João Massad, ex-chefe de gabinete do Prefeito, segundo o jornal A CIDADE, na última reunião do partido proferiu um discurso impublicável no que tange o seu ex-chefe. Pretende ser candidato a uma coisa, mas tem dúvidas até se conseguiria ser com potencial para outra, menor;
C) O vereador Marco Aurélio, acende uma vela pra Deus e outra pro Diabo; ou seja, acredita na força do partido com o lançamento de um nome próprio, mas logicamente desde que isso não fira o ego e as articulações do Prefeito, afinal não há o menor interesse pela indisposição, por enquanto;
D) Ricardo Dutra, Presidente da Câmara Municipal, quer ser vice da chapa governista, seja lá o nome que for, desde que -é claro- contenha na bula o aval do Prefeito. Porém, o seu pastor evangélico, não conhecendo as nuances e especificidades da política angrense, pode deixar de ser vela e transformar-se em âncora em sua pretensão. Mas, perdê-lo como aliado é dar um passo atrás.
E) João Carlos Rabello, experiente jornalista e estudioso da política local, cozinha o galo em fogo brando e pode, no frigir dos ovos, se dar bem internamente.
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MILITÂNCIA
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O DEM é um partido de militância dirigida, em sua maioria, claro que não se pode esquecer das honrosas excessões, partidários históricos, mas o debate interno têm sido conduzido pelos caciques e acalorados pelos assessores e familiares destes. Logo, não é possível aferir, nesse momento, quem articula melhor e conseguirá emplacar, internamente, a sua linha estratégica para as próximas eleições. O dilema é cruel, mas estimula.