O PREFEITO ANGRENSE
E OS PARTIDOS POLÍTICOS
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13h10min.
OPINIÃO
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A relação de um político com o seu partido precisa ser de uma fidelidade enérgica, mas isso tem sido utópico. Na verdade o que se espera é uma ampla reforma política, mas isso também é utópico. Mas há casos que extravazam, como o de Angra dos Reis, por exemplo. Vejamos o histórico do atual prefeito, reeleito, FERNANDO JORDÃO:
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A) Foi eleito no ano de 2000 pelo PDT, mas sequer teve a presença dos companheiros partidários na posse, abandonou o patido antes do evento.
B) Passou com a sua turma pelo PSB, gozou do prestígio partidário, e saiu;
C) Ingressou no PMDB e apoiou, nas últimas eleições, 2 (dois) candidatos a deputado estadual de outros partidos;
D) Dispensou o compromisso de compor o governo com as indicações dos partidos que lhe apoiaram, dando-lhes as costas;
E) Forçou a indicação de um aliado para a próxima majoritária de 2008, agora retirou o apoio comunicando primeiro aos pastores, desconsiderando o papel do partido;
F) Impõe um outro nome, oriundo do seio familiar (mais um ato de nepotismo desavergonhado), comunicando por telefone a alguns membros do partido. Nome esse que não figurava com tal pretensão até então, e que não participou das prévias;
G) Estimulou a desimcompatibilização de alguns dos seus secretários e incentivou a discussão de uma candidatura própria do DEM, interferindo de tal modo na sigla alheia a ponto de ter feito com que a mesma aceitasse a uma determinação de suspensão de reunião interna;
H) Desconstruiu, já no exercício do primeiro mandato, o Conselho Político, criado por um acordo dos partidos da base eleitoral no período da campanha, numa demonstração clara de desconsideração para com os seus aliados. Esse processo se deu primeiro com a tentativa do esvaziamento do grupo, quando se ausentava em todas as reuniões;
Ou seja, o Prefeito é craque em inutilizar um Partido, sem o qual não pode concorrer e ser, talvez, eleito.