terça-feira, 22 de abril de 2008

RESENHA (e não anedota)
DO MOMENTO POLÍTICO
EM ANGRA
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18h49min.
OPINIÃO
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Pelo visto, há, pairando no ar, um grande acordão entre os principais atores políticos da cidade de Angra dos Reis. Isso, se tiver uma ponta de razão nos leva a acreditar que conta com a participação intelectual de caciques de alguns dos principais partidos envolvidos na trama, aos níveis estadual e nacional. Entretanto, as fezes não estão muito bem acomodadas, visto que aliados de primeira hora estão detectando de onde está vindo o fedor e também, percebendo o enredo desse samba, mas sem as notas musicais que gostariam de ouvir. Ou seja, só para iniciar essa explicação falei de caciques, de intelectuais, de música e de fezes, sem conseguir chegar a canto algum. Pois é exatamente assim que estou vendo a ciranda eleitoral do município. A cada hora surge um elemento novo, um nome aparece e outro cede o lugar. Pesquisas são comentadas aos quatro ventos, mas não saberia dizer se há seriedade em algumas delas, pode até ser. Partidos políticos travam lutas internas com tamanha desfaçatez que até os próprios autores dos debates se perdem em meio ao falario. Os humildes humanos, eleitores convictos, que verdadeiramente é quem vão decidir a parada, não estão sendo convidados para essa brincadeira, que é a sensação do momento. Um fala alto, outro fala baixo, um fala rouco, outro nem sequer fala, um pode, outro não pode, e -por fim- ninguém sabe quem é quem nesse momento do cenário. Mas, continuemos espiando a farra, a política tem mesmo dessas coisas, e o pior...no fim, tudo acaba resolvido como disse no início, num grande acordão. O que ainda não sei, e duvido que alguém saiba, é se somente serão vencedores quem estiver dentro do acordão, ou se vai se dar bem quem correu por fora percebendo que, além de não dar em nada, alguém acabaria descobrindo que o acordão era mesmo uma mal contada anedota, e não uma resenha como propus no título.