BANHO DE SANGUE
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17h35min.
MÍDIA
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O jornal "A CIDADE", de Angra dos Reis, traz o título acima "BANHO DE SANGUE", na edição desta semana - que está nas bancas. A matéria relata a fúria com que as pessoas andam se matando, no município. As razões são diversas, mas -a meu ver- não só nada pode justificar como alguma coisa precisa ser feita urgentemente para que se busque ao menos um caminho de solução. As famílias angrenses de bem estão desesperadas com tanta morte, com tanto crime, com tantos jovens se matando uns aos outros. Drogas, aparentemente, é o epicentro das causas, mas até essa motivação precisa sofrer um enfrentamento imediato. Pais contra filhos, filhos contra pais, irmãos contra irmãos, enfim. As estatísticas da violência urbana crescem absurdamente, nos últimos anos. Já vai longe o tempo em que desejávamos construir casas sem muros.
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DEBATE
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Honestamente, não creio que somente a repressão policial seja suficiente, até mesmo por assistir repetidamente experiências semelhantes, bastante frustantes. A distribuição irracional da renda, contribuí. A gama imensurável de crianças fora das salas de aula, também. A ausência de ensinos profissionalizantes, idem. A desordem urbana e o caos social, igualmente. A falta de prespectiva, nem se fala. A precariedade na geração de novos postos de trabalho e oportunidades, ´pe a conta do chá.
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OPINIÃO
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Toda essa violência, mapeada, define linhas de estudos dos mais interessantes. É o que creio e é onde se percebe que não há grandes concentrações, estão espalhadas. Uma leitura um pouco mais criteriosa, dará respostas sociológicas das mais interessantes. E digo mais, não entendo haver qualquer dificuldade para que os gestores públicos criem uma Comissão revisora das políticas sociais e educacionais do município e, conjuntamente com parcerias com outras instituições que tratam de assuntos relacionados ao tema, possam apresentar um conjunto de medidas capazes de enriquecer o debate e propor -definitivamente- caminhos para melhor justiça social, devolvendo a nossa qualidade de vida e nos presenteando com a paz. Ao menos, vale a reflexão.