IMBRÓGLIO DA CULTUAR
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12horas
DEDO DE PROSA
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Estou acompanhando o desfecho dessa grande trama que virou a sucessão da direção da Fundação de Cultura de Angra dos Reis (CULTUAR), por intermédio dos blog's e, sinceramente, estou estupefato com o que tenho lido que, em sendo verdade mesmo que com dose mínima de exagero, chegamos ao fundo do poço no que tange a diretrizes de gestão à ser implementadas num governo. Nesse caso, no que logo iniciará, daqui há alguns poucos dias. Ou seja, não está nada fácil se proceder uma leitura sobre qual efetivamente será o modus operandi, qual o objetivo traçado, quais as prioridades de investimento, qual a real dimensão de corte de custeio, enfim.
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MAIS...
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Começo a não entender esse cuidado todo em ter que ouvir -necessariamente- o Conselho Municipal e Cultura, isso configur-se num priviléio que bem que poderia ser reclamado pelos demais, por exemplo:
Conselho de Saúde indicaria o secretário da pasta;
Conselho de Turismo indicaria o secretário da pasta;
Cmuma indicaria o secretário de meio ambiente;
Sindicatos indicariam secretário de desenvolvimento econômico;
Pastores indicariam o secretário de fazenda;
Conselho Social indicaria o secretário da pasta;
Conselho de Pesca indicaria o secretário relativo
E por aí vai, sem que nessa conta eu tenha contabilizado as indicações dos partidos políticos aliados.
Honestamente, não sei onde esse povo quer chegar, o que realmente sei e posso assegurar é que diversos municípios com potencial bastante inferior ao de Angra estão tocando a bola pra frente investindo pesado em educação, formação profissional, infra-estrutura, regularização fundiária, política habitacional decente, organizando cemitérios públicos com correção frente a legislação, ganhando dinheiro com o lixo da cidade, redesenhando a engenharia logística, buscando investimento para os seus portos, construindo aeroportos, outros modernizando-os, esafogndo trfego na área central e nos principais blocos de desenvolvimento, promovendo cultura integrada com esporte e lazer, enfim.
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E MAIS...
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Basta reservar um tempinho e clicar nos sites das diversas prefeituras desse país para se obter a informação de que os recursos disponíveis são sempre inferiores aos de Angra, porém melhor aproveitados com investimento no ser humno também, e não somente em concreto armado. Gestores que não se sentem acomodados com os recursos próprios disponíveis, vão à luta em busca de novas receitas, novos parceiros, enfim. Chega dessa discussão empobrecida. Observemos com cuidado a iniciativa o governador de São Paulo, JOSÉ SERRA, que busca implementar um sistema profissional de gestão com o estabelecimento de metas e prazos com cronograma financeiro previamente decidido.
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POR FIM...
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Esse não só não tem sido o hábito da CULTUAR, como também de diversos outros setores. Quero muito acreditar e torcer pelo novo prefeito, mas espera aí, vê se toma as rédeas dessa prosa e assuma o controle dessa gestão, que ainda não sei qual o modelo. Se é que há, começo a ter dúvidas muito sérias.