CONFLITO NO ORIENTE MÉDIO
(FAIXA DE GAZA)
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NUMA VISÃO CRISTÃ
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EZEQUIAS AMANCIO MARINS
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"Ele será como um jumento selvagem entre os homens; a sua mão será contra todos, e a mão de todos contra ele; e habitará diante de face de todos os seus irmãos". (Genesis 16.12)
Parece-me profética essa menção das Escrituras ao apontar Ismael, o pai dos árabes, justamente filho de Abraão com Hagar (uma escrava egípcia) como quem haveria de fazer surgir uma nação belicosa, que atrairia a ira de todas as nações da terra.
Hoje assistimos de modo assustador o crescimento desse temor islâmico e devemos nos policiar para a compreensão de que o crescimento do poder árabe no mundo é fruto de um dos cumprimentos dessa palavra bíblica.
Mas, é preciso pontuar também o fato de que já que o povo judeu remete a sua origem também em Abraão (agora na descendência de Isaque) devemos visualizar o desejo exposto pelo apóstolo Paulo de que a paz venha finalmente a triunfar entre essas duas nações. Tudo em cumprimento ao pensamento do apóstolo Paulo em Galátas 3.28: "não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.".
Enquanto Cristo não consuma o seu governo sobre a terra, algo que nós os cristãos ansiamos na sua segunda vinda, vemos pelos crivos da história o surgimento de conflitos entre duas nações irmãs: judeus e árabes.
Focando de modo mais específico o drama palestino, devo adiantar que o povo que habita aquela região recheada de conflitos é descedente direta de Ismael como disse no inicio do artigo e também é fruto de outros conflitos entre os próprios árabes.
É evidente que não há uma união entre os filhos de Ismael, e isso explica o ruidoso silêncio das outras nações árabes em relação ao drama palestino. Há paradas populares, mas envolvimento político bem pouco. Os palestinos são reféns de sua própria história.
segue...