Fonte: Jornal O DIA
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20h18min.
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Recomendo a leitura atenciosa deste artigo, pois aborda tópicos que temos publicado aqui rotineiramente.
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José Silveira:
Cem dias de trégua
Jornalista
Rio - Nunca deixei de votar e sempre dei 100 dias de trégua ao vencedor, para avaliar e, de um modo geral, acompanhar a decepção dos eleitores. Três meses bastam para o eleito gastar seu estoque de fogos de artifício, pois poucos trazem um objetivo estratégico, como Leonel Brizola, fixado em educação.
Tão logo assumiu, convidou o arquiteto Oscar Niemeyer e o professor Darcy Ribeiro, e pediu uma escola para uso em tempo integral, que desse aos pobres as condições das escolas que formam a elite do Brasil, com a vantagem de tirar da rua crianças que fatalmente caem na criminalidade. O grande arquiteto, que desenhou Brasília, criou uma escola padrão, para ser feita em série e montada nos locais determinados.
Nasciam os Cieps. Mas não havia o principal: professores motivados e ganhando bem. Já de início tiveram o boicote do PT e da CUT. Hoje, dá pena ver o abandono em que se encontram. E o Rio e o Brasil continuam tendo qualidade de ensino em poucos e caros colégios, acessíveis a famílias com formação e dinheiro. Raros meninos e meninas que recebem bolsas do governo resistem à dificuldade de acompanhar os colegas. A maioria desiste.
Faltam jovens qualificados para as constantes ofertas de emprego. Empresas como a Vale e a Petrobras convocam aposentados para assumir o comando de locomotivas modernas e para trabalhar em plataformas.
Li em O DIA que a prefeitura e a Firjan, este ano, facilitarão cursos grátis para três mil. Aplausos para eles. A iniciativa privada ajuda muito: o Vale da Eletrônica, em Santa Rita do Sapucaí (MG), iniciativa de uma visionária, tem filhotes. Formados na primeira escola técnica de eletrônica da América do Sul já criaram 135 empresas. Em 2008, faturaram R$ 1 bilhão.
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OPINIÃO
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Este artigo do jornalista José Silveira é importante para mostrar que as cobranças que tenho feito aqui, neste Modesto Blog de Opinião, não são em nada infrutíferas, mas sim atuais e absurdamente imprescindíveis. O texto dispõe de um conteúdo que só corrobora com a minha visão quanto a necessidade de se ofertar oportunidades de formação profissional à nossa juventude, principalmente estimuladas por nossos governantes.
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adelsonpimenta@ig.com.br
