OS PRIMEIROS 100 DIAS
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05/01/09
01h57min.
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ANÁLISE
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A experiência nos diz que o povo e, principalmente, os setores mais organizados da sociedade costumam ser mais tolerantes com um novo governo até que alcance os seus primeiros cem dias, para então exercer ou não maior grau de pressão por mudanças. Normalmente se começa pelas promessas de campanha. Principalmente aquelas que mais atrairam a atenção popular no período eleitoral, habitualmente detectadas por intermédio de pesquisas qualitativas.
Isso equivale dizer também, que serve igualmente para que o prefeito proceda uma avaliação mais criteriosa dos seus subordinados, podendo haver tranquilamente mudanças, entre trocas de nomes ou remanejamentos de pastas. É praxe que isso aconteça sem que traga maiores prejuízos morais ou demonstrações de enfraquecimento ou desorganização do governo.
O fato é que não se pode perder de vista o resultado obtido nas urnas, que no quadro brasileiro apresentado nas últimas eleições municipais dá conta de diferenças mínimas entre o primeiro e o segundo colocado. Sendo que, nos municípios onde houve a realização do segundo turno a diferença também não foi muito grande, salvo raríssimas cidades, entre as quais algumas poucas capitais.
Os primeiros cem dias são cruciais para se proceder uma leitura mais amiúde quanto aos verdadeiros propósitos de uma gestão pública.
Fiquemos de olho.
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A experiência nos diz que o povo e, principalmente, os setores mais organizados da sociedade costumam ser mais tolerantes com um novo governo até que alcance os seus primeiros cem dias, para então exercer ou não maior grau de pressão por mudanças. Normalmente se começa pelas promessas de campanha. Principalmente aquelas que mais atrairam a atenção popular no período eleitoral, habitualmente detectadas por intermédio de pesquisas qualitativas.
Isso equivale dizer também, que serve igualmente para que o prefeito proceda uma avaliação mais criteriosa dos seus subordinados, podendo haver tranquilamente mudanças, entre trocas de nomes ou remanejamentos de pastas. É praxe que isso aconteça sem que traga maiores prejuízos morais ou demonstrações de enfraquecimento ou desorganização do governo.
O fato é que não se pode perder de vista o resultado obtido nas urnas, que no quadro brasileiro apresentado nas últimas eleições municipais dá conta de diferenças mínimas entre o primeiro e o segundo colocado. Sendo que, nos municípios onde houve a realização do segundo turno a diferença também não foi muito grande, salvo raríssimas cidades, entre as quais algumas poucas capitais.
Os primeiros cem dias são cruciais para se proceder uma leitura mais amiúde quanto aos verdadeiros propósitos de uma gestão pública.
Fiquemos de olho.