quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

PORTO E ECONOMIA
DE ANGRA
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07/01/09
19h53min.
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POLÍTICA PÚBLICA
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A PREFEITURA DE ANGRA DOS REIS terá, mesmo que a contragosto, que dispensar uma atenção especial para estimular um debate sério sobre o rumo que pretende dar ou apoiar para o seu PORTO.
Segundo o senhor, Adalberto Panzan Júnior, da Associação Brasileira de Logística, "Os PORTOS são importantes para a logística brasileira".
O economista, Benedicto Fonseca Moreira, da Associação de Comércio Exterior do Brasil, da Paiol Agropecuária e da Copar- Consultoria, Participação e Comércio, disse:
"A importância dos Portos se apresenta em múltiplas facetas
e fortemente determinante para a economia do país,
em particular para a exportação.
Os quase 9 mil quilometros de costa marítima
e mais de 30 portos definem
a importância estratégica na integração comercial do Brasil
e tembém com os países vizinhos.
Deveriam ser o grande centro nevráligico
de comunicação inter-regional,
para maximizar o o volume de produtos
transportados, favorecer o abastecimento,
reduzir custos, gerar empregos
e contribuir para o controle da inflação..."
No ranking dos portos brasileiros, o de Angra dos Reis tem excelente nota de avaliação e ocupa as primeiras colocações, inclusive disponibilizando uma das mão-de-obras mais qualificada do país.
É corrente entre os especialistas que o futuro energético do Brasil está em nossa faixa litorânea. As cidades vizinhas de São Sebastião/SP e Caraguatatuba/SP, juntas receberão ampliação de um porto, base de gás natural e alcoolduto. E mais, a PETROBRÁS anunciou recentemente o que promete ser um dos maiores campos de produção de petróleo e gás natural, batizado de Tupi, na Bacia de Santos.
Fonte: Revista PORTO S.A
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OPINIÃO
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Esse tema deve ser abordado com paixão e razão inigualáveis pelas autoridades. Os trabalhadores da área portuária já buscam a promoção desse debate há algum tempo. É preciso haver alguma expectativa de duplicar, quiçá triplicar o movimento do Porto de Angra, nos próximos anos. Há uma necessidade de investimentos. Há uma necessidade de revisão nos conceitos da arrendatária, assim como uma discussão mais séria com a Cia. DOCAS.
É preciso mexer nesse tabuleiro, estamos perdendo o bonde da história, não havendo qualquer meta de investimentos definida, nem iniciativa no sistema portuário. As áreas, ditas de retroporto, até agora não tiveram a sua definição proposta, senão conversas enviesadas pelo teor política. O que não cabe, nem resolve- nesse momento. Tenho dito e repito, outras cidades estão fazendo o dever de casa há tempo e hoje já estão colhendo os frutos. Quanto a nós, de Angra dos Reis, sinceramente não entendo o óscio e a inércia.
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adelsonpimenta@ig.com.br