terça-feira, 6 de janeiro de 2009

UM ATO INJUSTIFICÁVEL
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07/01/09
00h55min.
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ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
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ou, em particular, um admirador do trabalho desenvolvido pelo secretário angrense, CARLOS ALEXANDRE, frente a importante Secretaria Municipal de Defesa Civil. Em todas as oportunidades em que me dirigi em análise à esse setor, só pude tecer elogios por entender que há uma busca constante por mais qualidade. Porém, aguçado pela estranheza do acúmulo de cargos, tenho -há alguns dias- tentado um contato com o secretário e não tenho tido sucesso; portanto, farei a minha crítica direta sem tê-lo ouvido em suas justificativas. Mas, este Modesto Blog de Opinião, sempre esteve e estará aberto ao pronunciamento de qualquer que seja o cidadão, democraticamente.
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DEFESA CIVIL / e / GOVERNO
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Honestamente, não compreendo esse acúmulo de cargos e funções, principalmente em se tratando de coisas absurdamente distintas e que, se for levado a sério a idéia de tornar cada uma dessas secretarias -independente- pólos de elevado grau na administração pública, não se justifica o acúmulo de poder. Não creio que será bem feita uma coisa, nem outra. Quem muito quer, nada tem. Ambas as secretarias tem prioridades bem definidas e que exige dedicação gestora quase que integral. Ou seja, não cabe essa ação. É desastrosa a curto prazo. E mais, a estranheza se torna ainda mais tangente quando efetuo a análise contínua sobre o perfil do secretário- que sempre foi de dedicação direta pela melhoria dos serviços prestados pela DEFESA CIVIL, incluído com boa avaliação e expectativa numa postagem de análise anterior; logo, subtende-se que há um retrocesso em sua atitude. E isso me preocupa muito. Justo um dos melhores quadros do governo, no auge de sua ambição ou desejo incontido de fazer o melhor, se dispõe a esse desserviço. Preciso, honestamente, ouvir as suas justificativas para ver se me convenço do contrário. Como isso não tem sido possível, entendo com mais facilidade ainda que não cabe tal exposição. Ou assume um cargo, ou o outro. Angra III já é uma realidade e demandará atenção especial da DEFESA CIVIL. Quem tem muita prioridade, não tem nenhuma. E, com isso, quem perde é o município.
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