sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

ANGRA NÃO É O QUINTAL DA PETROBRÁS

Frase:
"Na natureza não há recompensas
ou castigos. Há apenas consequências"
Robert G. Ingersoll
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Iramanados, devemos todos lutar incansavelmente pela manutenção dos nossos empregos e pela abertura de novos postos de trabalho. Isso é ponto pacífico, matéria vencida. Ademais, não há progresso sem que homens estejam trabalhando.
Daí, a colocar todo o município para servir de extensão às pretensões desse ou daquele setor, simplesmente para sustentar o envelhecido argumento da manutenção desordenada de alguns importantes postos de trabalho é, no mínimo, incoerência com os demais setores produtivos. Tipo: pouca farinha, meu pirão primeiro.(E não adianta descontextualizar essa frase).
Há, em benefício da verdade, espaço para todos- sem que haja atropelo para isso, basta planejamento estratégico e logístico.
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No caso da notícia transmitida pelo site do jornalista KLAUBER VALENTE, e comentado no blog do policial militar, e sindicalista portuário FELIPE NOGUEIRA (incansável e responsável lutador pela causa do setor), acerca da provável movimentação -inicial- de tubos pelo Porto angrense, numa transação comercial envolvendo uma ou mais empresas e a Petrobrás, não pode nos induzir ao comodismo da operação, simplesmente. O objeto dessa ação é o atendimento, aparentemente, dos trabalhos envolvendo o mega empreendimento petrolífero da Bacia de Santos, no Campo de Tupi- inicialmente. Mesmo não sendo, e não creio precisar ser, especialista no assunto, é de fácil compreensão que esta obra demandará tempo, esforço, recursos e afins. Logo, o impacto sobre toda a engenharia de tráfego da cidade, sobre as questões ambientais e sociais, será de considerável estudo. Para isso, suponho já estar passando da hora de haver a promoção de ao menos uma Audiência Pública para discussão do assunto. É nesse nevrálgico ponto que me espelho para abordar e alimentar o debate.
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Segundo o Blog do vereador angrense, ÍLSON PEIXOTO- haverá a promoção de uma Audiência Pública, no dia 13 de março, sobre a matéria, que creio que terminará por contribuir, inicialmente, para avançarmos sobre a questão. Então, repito, soltar fogos será bom depois de tudo pensado e estudado, para que toda a sociedade produtiva e representativa possa ser contemplada, ou para que não seja prejudicada. Angra não é o quintal da Petrobrás, mas deve empreender esforços para ser um dos seus principais parceiros no negócio.
P.S. Se, na evolução de uma crítica desse nível o entendimento de alguns é de cunho meramente político, creio que deva haver uma releitura- até que se convença do contrário, do espírito de contribuição aplicado modestamente no debate.
27/02/09
19h42min.
adelsonpimenta@ig.com.br