No Brasil as extravagâncias cumprem papel de merecido destaque- mas parte dessas desventuras, que deveriam ser reproduzidas em estudos de melhoramento, não chegam sequer ao papel formulador das discussões, justamente por que quem deveria zelar pela sensatez, é beneficiado pela mordomia produzida, devidamente amparada pela lei- diga-se de passagem. Senão, pergunto: por qual motivo temos tanto tempo de recessão parlamentar, no país? Fora isso, tem feriados, tem carnaval, tem luto, e mais uma série de outras abusivas justificativas para que não haja produção- nesses períodos. Como de hábito, nesses casos, os alcoviteiros maldizentes da cidade, habitualmente sendo penduricalhos do exercício desse ou daquele poder, juram que observações como esta- que oferto nessa crítica- são frutos ilegítimos de um suposto arroubo de eloquência, desmerecendo o teor pragmático das circunstãncias anotadas. Para tanto, sendo a mídia reportadora desses argumentos- da dimensão que for, não cabem (pensam eles!) respostas. Ademais, asseguro eu, seriam vazias ou evazivas. Tanto faz. Sendo assim, lanço um desafio sensato aos novos vereadores de todo o país, especialmente aos da minha cidade- Angra dos Reis. Qual seja: que apresentem um ato sensato e legal, que incida sobre uma proposta de redução dos períodos de recessão parlamentar, em suas cidades; ou que abram mão da remuneração durante esse período, caso não seja possível a construção da primeira sugestão.
24/02/09
21h18min.
adelsonpimenta@ig.com.br
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