EXTRAÍDO DO BLOG
Comunidade em Ação
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Sexta-feira, 6 de Fevereiro de 2009
CANCELADO ALUGUEL DA ESCOLA DO CAMPO BELO COM A PREFEITURA
Ninguém sabe explicar porque foi cancaledo o contrato de aluguel do prédio da Escola do Campo Belo com a prefeitura, para que a escolinha servisse de extensão de ensino para o Colégio Mauro Sergio, no bairro Campo Belo.
O motivo do cancelamento ainda não foi explicado, mas foi depois que as professoras denunciaram na TV-COM que a Escola do Campo Belo estaria alugada para a Prefeitura de Angra, e que elas iriam entrar na Justiça para bloquear o valor do aluguel em aproximadamente 14 mil reias por mês, para garantirem a indenização por 13 meses sem receber, e que por isso o arrendamento foi cancelado.
A obra que estava sendo feita por uma empreiteira que presta serviços para o governo municipal foi paralisada imediatamente e agora, o ex-vereador Pedro Miguel, está vendendo todos os móveis da escola.
Enquanto isso, as professoras vão entregar ao governador do Rio, Sérgio Cabral, uma manifesto pedindo que seja liberada a verba para que elas recebam seus salários atrasados.
CANCELADO ALUGUEL DA ESCOLA DO CAMPO BELO COM A PREFEITURA
Ninguém sabe explicar porque foi cancaledo o contrato de aluguel do prédio da Escola do Campo Belo com a prefeitura, para que a escolinha servisse de extensão de ensino para o Colégio Mauro Sergio, no bairro Campo Belo.
O motivo do cancelamento ainda não foi explicado, mas foi depois que as professoras denunciaram na TV-COM que a Escola do Campo Belo estaria alugada para a Prefeitura de Angra, e que elas iriam entrar na Justiça para bloquear o valor do aluguel em aproximadamente 14 mil reias por mês, para garantirem a indenização por 13 meses sem receber, e que por isso o arrendamento foi cancelado.
A obra que estava sendo feita por uma empreiteira que presta serviços para o governo municipal foi paralisada imediatamente e agora, o ex-vereador Pedro Miguel, está vendendo todos os móveis da escola.
Enquanto isso, as professoras vão entregar ao governador do Rio, Sérgio Cabral, uma manifesto pedindo que seja liberada a verba para que elas recebam seus salários atrasados.
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OPINIÃO
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Seguramente, em procedendo na essência a informação acima, a EDUCAÇÃO ANGRENSE está em frangalhos. A escola citada, popularmente conhecida como escolinha do vereador Pedro Miguel, tem servido de referência no que tange a instrução pedagógica, mas -ao mesmo tempo- tem alimentado manchetes no noticiário em face dos corriqueiros atrasos nos pagamentos dos profissionais contratados. Ao que se sabe, a Entidade gestora é sem fins lucrativos, muito embora -sabidamente- o vereador sempre tenha atuado como seu patrono político, colhendo dividendos eleitorais- há anos.
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Outrossim, é irremediável que se diga, que essa escolinha tem suprido muito a deficiência do município, com todos os defeitos que se lhe ponham. A Comissão de Educação da CÂMARA MUNICIPAL precisa reconstruir a ponte do diálogo entre os pais, os professores e profissionais envolvidos, a Prefeitura e, buscando até mais transparência, o Ministério Público.
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Já havia comentado isso aqui. Discordo do modus operandi da escola, mas em tendo funcionado até agora, em havendo preocupação com a evasão escolar, em havendo queixas quanto ao aumento da criminalidade, em havendo déficit de vagas- principalmente na área de abrangência da escolinha citada, em havendo uma péssima avaliação da educação municipal nos indicadores oficiais do MEC e, em não havendo sequer uma ponta de luz para a solução do problema educacional de Angra, por enquanto, pergunto:
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Por que é que não se busca uma, entre tantas outras alternativas mais imediatas, que não seja a que opta pelo fechamento da unidade escolar?
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Escola não se fecha, se abre, se constrói, enfim. Pode haver gestão assistida, gestão compartilhada, gestão plena do município, e algumas outras possibilidades. Fechar uma escola, sob qualquer argumento, é pôr a EDUCAÇÃO em frangalhos, de joelhos ante a necessidade de se formar uma geração educada, instruída. É indesculpável.
06/02/09
14h08min.