Embora tenhámos assistido a todo um clamor pela recuperação dos pólos de atividades econômicas do município angrense, há anos, muito pouco se produziu de avanço nessa questão. Fora os discursos políticos acalorados, as apresentações cinematográficas de projetos de intervenções urbanísticas, as defesas que beiram ao cinismo feitas por pessoas desinteressadas no desenvolvimento econômico- de fato, ainda nos tem sido imputada uma obrigação pela sujeição aos caprichos dos gestores do momento, em todas as esferas. Definitivamene, esse modelo ou esse recurso de engenharia de boatos só tem servido ao descrédito para com os empresários- que tem as suas mercadorias e as suas necessidades de escoar o produto, não havendo atrativos, e sim entraves logísiticos e tarifários e muita, muita burocracia desnecessária.
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A Nota que a PREFEITURA DE ANGRA expediu hoje à imprensa relatando uma reunião entre atores envolvidos na sua questão portuária, dá conta das principais reclamações dos empresários que se utilizam dos portos para escoar os seus produtos, sendo: tarifas, logísitica, linha férrea, entre outros. Assim, honestamente falando, penso que já passou o momento de rompermos o discurso inflamado para aplicarmos uma prática exigida, com o máximo de critério e urgência possíveis.