ARTIGO
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Essa giringonça do mundo moderno, globalizado e fatalmente capitalista, chamado de economia de mercado, é algo que nem mesmo os economistas mais experientes conseguem conviver tranquilamente em sua suspeita precisão. Há anos são divulgados balancetes periódicos de empresas de gande porte, multinacionais, instituições bancárias e financeiras e afins, propagando lucros estratosféricos. Na contramão dessa maré, os indicadores sociais oficiais de parte das mais consideráveis do mundo inteiro são estarrecedores, senão inacreditáveis. A olhos nus é impossível de ser visto. Para arredondar essa equação, até mesmo quem ainda se aventura a pregar um tal socialismo, faz do discurso a sua prática de palanque, mas não aceita sequer a idéia de abdicar do show busines. No mundo há um verdadeiro apatheid social, na crescente, fugindo ao controle. E o pior é que essa concentração de renda nas mãos de poucos abastados, embora esse posicionamento meu pareça um grito sufocado a quem só resta o esperneio, aborrece. E agora, quando parecia que tudo já havia sido visto, o Estado se utiliza dos recursos suados do baixo clero para socorrer àqules que simplesmente ignoram as condições do vizinho. Isso póde. Fala sério hein gente, que coisa é essa de mercado que só pende, sempre, para um lado? Por fim, socialismo para uns, passou a ser a oportunidade de sair na coluna social de um tablóid qualquer. Vou parar com esse singelo artigo, sob pena de não conseguir expressar o espírito requerido no contexto. E quanto a isso, não póde.
19/02/09
00h24min.
adelsonpimenta@ig.com.br
19/02/09
00h24min.
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