terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

HOSPITAL DA JAPUÍBA, UM INCÓGNITA

Em todas as avaliações feitas, por intermédio principalmente de pesquisas de opinião pública, a saúde pública lidera as reclamações. Isso é fato, quase que por todo o país. Porém, uma análise mais fria deve ser feita a luz das condições dispostas por cada município. Em Angra dos Reis, há um Hospital recém construído, oco por dentro, tendo sido investido alguns milhões de reais, com recursos vindos -principalmente- do governo do estado, tendo algumas poucas contrapartidas municipais. Até inauguração da primeira laje houve, com farta distribuição de cachorro quente e refrigerante para a população presente. Porém, ao que se sabe, não há grandes previsões orçamentárias para equipar o referido Hospital, nem tampouco para a contratação de médicos especialistas. E mais, a estrutura do Hospital serve para ser de referência regional, mas o ex-prefeito se negava sequer a admitir essa possibilidade. Mas, no meio do caminho tinha uma pedra. Uma grave crise mundial, sem precedentes. Com isso, diminuição do FPM, dos royalties e do ICMS do petróleo. Logo, é preciso repensar o modelo de gestão à ser aplicado nesse novo Hospital da Japuíba. Assim, faço uma leitura, perfeitamente passível de melhores interpretações e juízo, de que a aceitação imediata para a inserção num consórcio de municípios da Região da Costa Verde, por Angra dos Reis, já pode ser um indicativo de que a concepção de ser um hospital de referência regional mudou. Caso isso seja procedente, é de bom alvitre. Se consorciando, os municípios ganham mais força política para a obtenção mais célere de recursos para a saúde pública. O Hospital precisa funcionar logo, e servir para melhorar consideravelmente os indicadores de saúde pública, em Angra dos Reis- e na região. O povo merece. Espero, sinceramente, estar certo dessa ênfase.
17/02/09
17h17min.