LIXO: APENAS UMA SUSPEITA

É demasiadamente possível que eu exerça uma crítica agora pecando pelo zelo, não pelo excesso. É isso mesmo que vocês leram, ao contrário da ordem natural, tamanha a "desconfiança convicta" (expressão nova cunhada pelo meu desaforo). Tem havido algumas publicações e um certo zum zum zum que se faz delicadamente chegar aos nossos ouvidos, no que diz respeito a uma suposta insatisfação popular quanto a coleta de lixo realizada no município angrense. As conversas pelas ruas gravitam na estratosfera dos nossos tímpanos. As escritas em negrito e em letras de caixa maior, soam como alerta.

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Em tempos passados recentes, comentei aqui mesmo sobre o modus operandi dessa coleta que, em diversas vezes, assisti sendo feitas em pás de tratores e em caçambas de carros pequenos utilitários. No calor dessas observações, fui amargamente mal interpretado por muitos. Inclusive, amigos da imprensa. À posteriori, talvez na inquietação dos espíritos, fui alvo certeiro de pedidos desnecessários de desculpas. Na verdade, os críticos da minha crítica talvez tivéssem descobertos a legitimidade dos meus argumentos. Enfim.

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Hoje, vendo um novo time em campo, mesmo reconhecendo que alguns atletas jogam a bola como se tivesse um gesso em cada perna, percebo que na análise tática desprezou-se a parte técnica, em relação ao assunto lixo, para se jogar com os jogadores da simpatia do técnico (que em futebol, dando vida à alusão), normalmente são indicados por empresários "do esporte". Ou seja, releiam o princípio deste contexto e finalizem aqui a leitura, creio mesmo é que a suposta reclamação popular em relação ao lixo e as suas obrigações, é o bode na sala. Isso, habitualmente, acontece quando alguém está insatisfeito com outro alguém, mas precisa disvirtuar o assunto para -então- falar o que realmente deseja.
Reflitam, visto que isso que comento é apenas uma suspeita sobre esse lance do grande jogo.
05/02/09
21h14min.
adelsonpimenta@ig.com.br