CRÔNICA
O município angrense tem ilhas- e isso é para se comemorar sempre, mas não se pode permitir transfomar-se numa ilha, isolada, sem beleza aparente, descuidada, e sem desenvolvimento. Esquecida. Não se pode permitir fundamentos nos discursos de quem apregoa o caos, mas isso está se dando. E isso é péssimo. Também não se pode simplesmente lavar às mãos, entregando a cidade aos donos das ilhas. Igualmente impensado, seria continuar nessa mesma tacada de agora- onde faz-se um miudinho aqui, um palitinho ali, e tenta-se ludibriar o baixo clero dando à essa pequenez um título monárquico. Reflitam. Temos ilhas, mas não somos uma ilha. Não podemos abrir mão das nossas exuberantes ilhas, mas não podemos nos permitir fechar as mãos para nosso município- que está se tornando uma ilha. E o pior, uma ilha qualquer, distante de tudo. Minha preocupação é que possa até haver troca de nome, tamanha a desimportância buscada- podendo deixar de ser Angra dos Reis, para ser Era uma Vez. E isso não serve nem para ser nome de ilha.
24;02;0900h44min.
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