Em 2005 a sardinha verdadeira (Sardinella Brasiliensis) já apontava declínio em sua produção nacional. Há oscilações entre os períodos, mas na descendente. Por conta dessa situação o Ibama criou um comitê de gestão do uso sustentável do recurso, que reúne representantes do governo federal (Min. Meio Amb., Inst. Bras. do Meio Amb. e dos Rec. Renov.; Min. do Trab. e Emprego; Min. do Des. Ind. e Com.; Sec. de Aquic. e Marinha); Cons. Pastopral de Pesca; Conf. dos Trab. em Trans. Aquav. e Aéreos na Pesca e Portos; Sind. das Ind. da Pesca; e ONGs, tendo como coordenador a Dir. de Fauna e rec. Pesqueiros do Ibama. No entanto, no estado do Rio de Janeiro, o município angrense detém praticamente 95% de toda a sua produção e, pasmem todos, não teve direito ao assento pelo sindicato da pesca estadual- que trabalha basicamente com interesses no atum. Ou seja, embora haja produção, em declínio, em Angra, quem fala pela espécie são os atuneiros- que tem interesse contrário aos dos sardinheiros.
SUGESTÃO/ALTERNATIVA
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Sou do princípio de que é preciso se mexer. Então, sugiro que a secretaria de interesse econômico angrense (que englobou a extinta secretaria de pesca), que se articule junto aos principais atores do setor pesqueiro nacional, principalmente os sardinheiros e às autoridades competentes para que seja promovido um grande diálogo nacional sobre essa atividade, da qual dependem incontáveis famílias, em Angra dos Reis.. A Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal também deveria se envolver nessa discussão e,quem sabe, assim, possamos abrir os olhos de alguns técnicos e propor alterações nesse quadro de representatividade, pelo caminho da articulação política inteligente. É uma alternativa, que supre a que está em execução- a inércia.
11/03/09
10h58min.