O prefeito de São Sebastião Ernane Primazzi reuniu-se na última semana, com o gerente da Transpetro, Siniti Nagamine e com o administrador do Terminal Marítimo Almirante Barroso (Tebar), Cosme Damião, além de vários técnicos da área tributária da Petrobras para tratar de assuntos de interesse mútuo do município e da estatal.
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O prefeito recebeu grupo da Petrobras em seu gabinete
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Além de questões financeiras envolvendo o impacto dos royalties da indústria petrolífera na arrecadação municipal, o prefeito e os executivos da empresa abordaram também questões sociais, como o caso da necessária remoção de famílias da área contaminada no bairro do Itatinga.O prefeito também informou que a Transpetro/Petrobras deverá ser procurada pelo município a fim de participar de parcerias em pelo menos dois grandes projetos da Administração: a construção dos novos hospitais na cidade (o de Boiçucanga, deve ser iniciado ainda este ano e o do Centro em seguida) e a implantação Usina Térmica de Tratamento de Lixo, pioneira no País, considerando-se a nova tecnologia do setor.
Especificamente sobre o processo de tratamento dos resíduos, o prefeito explicou que essa nova tecnologia não polui o meio ambiente e ainda resulta em dividendos para o município, uma vez que gera energia elétrica, possibilita créditos em carbono estanca a elevada despesa municipal de cerca de R$ 3,5 milhões mensais gastos com a exportação do lixo para o Vale do Paraíba.
“Acreditamos que a Petrobras possa ser nossa parceira no processo de secagem do lixo”, adiantou Ernane.
Os executivos da Transpetro/Petrobras afirmaram que a estatal está disposta a dar prosseguimento aos vários programas sociais que já desenvolvem em São Sebastião e se colocaram inteiramente a dispor da nova administração municipal.
O prefeito também solicitou apoio da Transpetro para solucionar a questão da necessidade de um laboratório de gás e óleo para a implantação da Fatec no município. Prefeitura e empresa vão aprofundar o diálogo a respeito, porque ambos concordam que a construção do equipamento (orçado em mais de R$ 3 milhões) e economicamente inviável, pois o laboratório não poderia ter outra destinação e a demanda pela mão-de-obra a ser formada no curso é reduzida.