Me perdoem o desaforo da insistência, mas estou muito incomodado com a declaração ofical do governo angrense de que, a continuar a se avolumar essa grave crise mundial, o primeiro à ser sacrificado será o plano de investimentos. Não quero crer, honestamente, que ninguém do seu staff político e gerencial não o tenha apresentado qualquer outra alternativa que lhe empregasse um outro discurso, mais animador e confiante, como convém ao comandante do navio quando o mar está revolto. É dele que tem que partir as instruções e a segurança necessária para que toda a tripulação possa executar as suas tarefas, afim de vencer a tormenta. Entendo que o prefeito já deveria ter procurado os setores econômicos deste país, com ênfase de investimentos em Angra, caso da Petrobrás- por exemplo, e iniciado a articulação para o estabelecimento de algumas parcerias. Repito, a empresa Eletronuclear tem também as suas responsabilidades com o município- e deve assumi-las; porém, não é a única. Por ocasião da Audiência Pública à realizar-se logo mais na Câmara Municipal, há um informe dos organizadores da presença já confirmada de alguns dos principais diretores da Petrobrás, logo, entendo ser um momento mais que oportuno para que o Prefeito e o seu principal staff político e gerencial dê cabo a uma agenda, que inclua reuniões com outras pautas, além do Pré-Sal. Assim como penso, que a bancada do PT deveria ser chamada para essa conversa para que, na qualidade de opositor, auxilie na construção dessa busca de mais investimentos para o município.
13/03/09
16h05min.