Não tenho me entusiasmado muito com o modo de gerir a máquina pública de alguns prefeitos eleitos, ao menos os que governam as cidades por onde tenho andado. Há um pequeno desconto quanto aos que estão no exercício do primeiro mandato, mas -ainda assim, já próximo dos cem primeiros dias de gestão, precisa ser possível vislumbrar qual a marca que se pretende imprimir. Existem casos em que o desconto precisa ser ainda um pouco mais acentuado, por não ter havido transição. No caso de Angra dos Reis, embora o prefeito eleito tenha tido a sua candidatura originada de supetão, é oriunda do governo que o indicou, inclusive tendo sido secretário municipal. Em recurso de sustentação da verdade, é fulcral que se diga haver um clima de desconfiança popular- embora haja relativo respaldo, no sentido de conhecer a marca deste governo. Então, creio que o primeiro desafio do prefeito angrense, será desvencilhar-se da condição comentada de manipulado. O fato de ter tido peso político suficiente para indicar e ganhar a eleição na Mesa Diretora da Câmara Municipal, já é um alento para quem tem que reagir ao compromisso de atravessar a tênue linha da promessa para a efetiva realidade.
04/03/09
01h04min.
adelsonpimenta@ig.com.br
04/03/09
01h04min.
adelsonpimenta@ig.com.br