sexta-feira, 24 de abril de 2009

ANGRA 3: HÁ PRESSÃO POR UMA SOLUÇÃO


Segundo o nosso investigador formado por correspondência, a alta direção da empresa Eletronuclear estaria recebendo muita pressão para que resolva logo o contencioso com o município angrense, visto ser esse o último impedimento para que a tão sonhada Angra 3 aconteça. Estaria havendo muitas reuniões no Rio e em Brasíla, principalmente nas semanas recentes, onde o staff de valor e peso político dos mais consideráveis do Governo Federal (vide foto ilustrativa) estaria exercendo muita pressão para que o Presidente da empresa encontre logo uma solução com o Prefeito de Angra. A equação não é simplesmente das mais fáceis e, possivelmente, segundo informa esse detetive "via correio", seja o momento mais delicado do Preidente OTHON LUIZ. A empresa viria numa tacada gerencial buscando resgatar o déficit econômico com o qual estaria operando há algum tempo e, dadas as circunstâncias, todos na alta cúpula da empresa teriam sido pegos de surpresa com as exigências "de última hora" do prefeito TUCA JORDÃO. Estaria havendo telefonemas de parlamentares situacionistas e oposicionistas, para ambos os dirigentes, os da empresa e os do governo, na tentaiva de se encontrar caminhos para solucionar essa pendenga. O problema (se é que assim se pode dizer) é que o prefeito não estaria disposto a ceder as pressões, embora estivesse propenso a discutir uma contraproposta da empresa- desde que seja mais "generosa", a que ele teria dito ser mais "justa com a sociedade angrense". Sabe a autoridade municipal, que esse é o melhor momento para impor as suas condições, sob pena de perder o melhor timing desse processo. O presidente da Eletronuclear, viu a questão sendo partidarizada nos últimos dias, e se silenciou. Isso foi pior ainda, acirou o debate. Agora, na verdade, nessa próxima reunião prevista para ser realizada na terça-feira, entre os atores dessa trama, ambos os lados sabem da responsabilidade que tem em suas mãos, e das possíveis consequências que haverá doravante- caso não se chegue a um bom termo. O país, por intermédio do Governo Federal, investe todas as suas fichas na energia nuclear- acreditando que dará uma margem de folga nesse momento na política energética do país; enquanto o Prefeito angrense, que arriscou alto, sabe que se recolher menos da metade do que pretende e tornou público, poderá sofrer cobranças mais pesadas de setores estratégicos do sistema que lidera. Assim, creio que quanto mais pragmática e desapaixonada for a prosa, maior as condições de haver um esboço de acordo.
Obs) Os créditos da foto são da empresa Eletronuclear. Já a expresão "detetive por correspondência" cunhei à partir do radialista Aderbal Teixeira.
24/04/09
01h32min.

programadeopiniao.blogspot.com
adelsonpimenta@ig.com.br