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tem outros valores, e não custa nada
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A ciência cartográfica ao pé da letra passa longe dessa exposição argumentativa que farei; portanto, dispensada a pretensão de elencar argumentos técnicos (que gostaria de tê-los, diga-se de passagem), minhas considerações são de caráter eminentemente político, que no fundo é o caminho por onde passam as decisões decorrentes de qualquer estudo de ordem pública.
Feita a introdução, aos fatos:
As cidades do Litoral Sul Flumense e as do Litoral Norte Paulista estão redesenhando os objetivos do poder de ambos os estados, Rio de Janeiro e São Paulo, consecutivamente, e creio que não atentar para a busca desses prognósticos e estudos é comprometer a ideia de um planejamento sério para o futuro de cada cidade e das regiões envolvidas.
Senão vejamos:
Três dos maiores projetos que o Brasil tem pela frente para a manutenção da sua subsistência enquanto nação, estão na área de abrangência dessas regiões, direta ou indiretamente. A energia nuclear gerada por Angra 1 e Angra 2, agora ganha fôlego com Angra 3; ao passo que as cidades, principalmente, de Angra dos Reis, e Paraty estão inseridas nesse contexto sócio-econõmico-político. Ao mesmo instante, o megaempreendimento do Gás do Campo de Mexilhão termina por envolver as cidades citadas, e mais as de Ubatuba, Caraguatatuba, São Sebastião e Ilhabela, pois todos reivindicam suas inserções na área de influência por conta de estudos sobre a plataforma continental. Outro, por fim, desses hiper-projetos é o Pré-Sal que, muito embora ainda seja uma estimativa imensurável, poderá também assistir a esses mesmos municípios citados- ainda que existam estudos técnicos paralelos que apontem distorções no ingresso de algumas dessas cidades na área de influência, mas a discussão deverá ganhar fóruns de debates muito intensos- pois a Bacia de Santos deverá ter suas expensas questionadas pesadamente por esses e alguns outros municípios junto aos órgãos competentes, principalmente o IBGE.
Analisemos, ENTÃO:
Por essa lógica, é bastante razoável conceber essa análise que esquadrinha a cartografia do poder político dessas duas regiões, de estados distintos- mas igualmente poderosos. Assim, reitero o receio de que todos os municípios arrolados neste contexto analítico estejam marginalizando essa discussão. Em outras palavras, não creio que haverá sobrevida nas discussões individuais, é muito poder, é muita coisa em jogo; logo, sugiro a articulação dos principais membros dessa equação, a meu ver, Angra dos Reis e São Sebastião, para a criação de um núcleo de estudos de viabilidade político-econômico que culmine com a implantação -possivelmente- de uma Meso-Região Interestadual, o que já adianto, deve ser uma novidade no país. Vou me aprofundar nessa proposta para que os responsáveis pelo governo de cada cidade me entendam um pouco melhor. Talvez eu esteja pensando um pouco grande demais, mas tento ser friamente pragmático e não casuístico, simplesmente.
14/04/09
00h38min.
adelsonpimenta@ig.com.br
Feita a introdução, aos fatos:
As cidades do Litoral Sul Flumense e as do Litoral Norte Paulista estão redesenhando os objetivos do poder de ambos os estados, Rio de Janeiro e São Paulo, consecutivamente, e creio que não atentar para a busca desses prognósticos e estudos é comprometer a ideia de um planejamento sério para o futuro de cada cidade e das regiões envolvidas.
Senão vejamos:
Três dos maiores projetos que o Brasil tem pela frente para a manutenção da sua subsistência enquanto nação, estão na área de abrangência dessas regiões, direta ou indiretamente. A energia nuclear gerada por Angra 1 e Angra 2, agora ganha fôlego com Angra 3; ao passo que as cidades, principalmente, de Angra dos Reis, e Paraty estão inseridas nesse contexto sócio-econõmico-político. Ao mesmo instante, o megaempreendimento do Gás do Campo de Mexilhão termina por envolver as cidades citadas, e mais as de Ubatuba, Caraguatatuba, São Sebastião e Ilhabela, pois todos reivindicam suas inserções na área de influência por conta de estudos sobre a plataforma continental. Outro, por fim, desses hiper-projetos é o Pré-Sal que, muito embora ainda seja uma estimativa imensurável, poderá também assistir a esses mesmos municípios citados- ainda que existam estudos técnicos paralelos que apontem distorções no ingresso de algumas dessas cidades na área de influência, mas a discussão deverá ganhar fóruns de debates muito intensos- pois a Bacia de Santos deverá ter suas expensas questionadas pesadamente por esses e alguns outros municípios junto aos órgãos competentes, principalmente o IBGE.
Analisemos, ENTÃO:
Por essa lógica, é bastante razoável conceber essa análise que esquadrinha a cartografia do poder político dessas duas regiões, de estados distintos- mas igualmente poderosos. Assim, reitero o receio de que todos os municípios arrolados neste contexto analítico estejam marginalizando essa discussão. Em outras palavras, não creio que haverá sobrevida nas discussões individuais, é muito poder, é muita coisa em jogo; logo, sugiro a articulação dos principais membros dessa equação, a meu ver, Angra dos Reis e São Sebastião, para a criação de um núcleo de estudos de viabilidade político-econômico que culmine com a implantação -possivelmente- de uma Meso-Região Interestadual, o que já adianto, deve ser uma novidade no país. Vou me aprofundar nessa proposta para que os responsáveis pelo governo de cada cidade me entendam um pouco melhor. Talvez eu esteja pensando um pouco grande demais, mas tento ser friamente pragmático e não casuístico, simplesmente.
14/04/09
00h38min.
adelsonpimenta@ig.com.br