Um outro mapa do poder deve começar a ser construído pelos estrategistas políticos de vigilância ininterrupta, em Angra dos Reis, pois trata-se de novos atores que provaram exercer liderança política na cidade, mesmo não tendo sido eleitos (sitema de votação é pela representativade proporcional), mostraram ser bons de votos e com potencial para crescer ainda mais. Por exemplo, o GODINHO do PT, o FLAVINHO DO FRADE/PSB, o LUISINHO DA MONSUABA/PRB, a JANE/PRTB, entre outros. Se essa análise se aprofundar na leitura da prestação de contas de cada um, e se o analista tiver vivência política-eleitoral na cidade perceberá que o volume de campanha destes atores, entre ouros, foi infinitamente menor que o disponível aos candidatos novos que foram eleitos, sem contar com a estrutura de quem se reelegeu. Logo, percebo que esses atores citados, assim como alguns que me fogem certamente a memória, se souberem continuar a construção de seus trabalhos desenvolvidos, cada um a seu modo, poderão ser gratas surpresas nas próximas eleições. Basta que entendamos que a considerável renovação acontecida na Câmara Municipal não se deu por acaso, além do desgaste natural dos vereadores de mandato- que na maioria já exerciam ao menos dois mandatos consecutivos, é preciso considerar o previo trabalho desenvolvido por cada um e a estrutura de campanha a que tiveram acesso. Se olhado com um pouco mais de critério ainda, será fácil perceber que o município vem renovando as suas lideranças políticas, nos últimos anos. Assim, nesse jogo do poder, é perceptível que nem sempre quem está no poder tem o poder. E que quem está no exercício do mandato- que se cuide muito e zele pela responsabilidade que lhe foi outorgada pelo povo, por que outras lideranças estão surgindo nas mesmas ruas onde a história de cada um está sendo democraticamente escrita.
04/04/09
20h03min.
