
O Artigo do CARLOS ALBERTO DI FRANCO (Doutor em Comunicação pela Universidade de Navarra, Professor de Ética e Master em Jornalismo), publicado nos principais canais da mídia nacional ontem (04/05) merece aplausos pelo brilhantismo com que defende a autonomia da opinião livre de cada um. A sua leitura é exemplarmente recomendável.
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TRECHOS
"O combate a corrupção deve ser uma bandeira permanente.
Para isso, em primeiro lugar, é preciso fugir do jornalismo declaratório
e investir pesadamente na metodologia da dúvida.
Interrogar e duvidar é um dever profissional elementar,
sobretudo quando se cobrem assuntos de interesse público"
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"Na falta do bom ceticismo...
o predomínio das aspas ocupa lugar da informação.
Um exemplo é suficiente."
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"Declaração não é ponto de chegada.
É ponto de partida. É pauta.
Precisamos ver e confrontar a realidade com as promessas.
Sem isso, o jornalismo deixa de ser socialmente relevante."
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"O combate a corrupção deve ser uma bandeira permanente.
Para isso, em primeiro lugar, é preciso fugir do jornalismo declaratório
e investir pesadamente na metodologia da dúvida.
Interrogar e duvidar é um dever profissional elementar,
sobretudo quando se cobrem assuntos de interesse público"
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"Na falta do bom ceticismo...
o predomínio das aspas ocupa lugar da informação.
Um exemplo é suficiente."
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"Declaração não é ponto de chegada.
É ponto de partida. É pauta.
Precisamos ver e confrontar a realidade com as promessas.
Sem isso, o jornalismo deixa de ser socialmente relevante."
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Ele fecha assim: "A imprensa", dizia Rui Barbosa,
"é a vista da Nação. Por ela é que a Nação acompanha
o que lhe passa ao perto e ao longe,
enxerga o que lhe malfazem,
devassa o que lhe ocultam e tramam,
colhe o que lhe sonegam ou roubam.
(...) O poder não é um antro: é um tablado.
A autoridade não é uma capa, mas um farol.
A política não é uma maçonaria, e sim uma liça.
Queiram, ou não queiram, os que se consagram à vida pública,
até à sua vida particular deram paredes de vidro.
Agrade, ou não agrade, as Constituições que abraçaram o governo da Nação pela Nação
não há segredos;
na sua administração não se toleram escaninhos;
no procedimento dos seus servidores não cabe mistério;
e toda encoberta, sonegação ou reserva, em matéria de seus interesses,
importa, nos homens públicos, traição ou deslealdade
aos mais altos deveres do funcionário para com o cargo,
do cidadão para com o país"
o que lhe passa ao perto e ao longe,
enxerga o que lhe malfazem,
devassa o que lhe ocultam e tramam,
colhe o que lhe sonegam ou roubam.
(...) O poder não é um antro: é um tablado.
A autoridade não é uma capa, mas um farol.
A política não é uma maçonaria, e sim uma liça.
Queiram, ou não queiram, os que se consagram à vida pública,
até à sua vida particular deram paredes de vidro.
Agrade, ou não agrade, as Constituições que abraçaram o governo da Nação pela Nação
não há segredos;
na sua administração não se toleram escaninhos;
no procedimento dos seus servidores não cabe mistério;
e toda encoberta, sonegação ou reserva, em matéria de seus interesses,
importa, nos homens públicos, traição ou deslealdade
aos mais altos deveres do funcionário para com o cargo,
do cidadão para com o país"
Eu, em particular, tive a minha aula de hoje. espero que façam as suas reflexões.
05/05/09 - 01hora -- adelsonpimenta@ig.com.br - BLOG
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