O Jornal 'A CIDADE' do dia 26/06, traz importante matéria sobre os investimentos públicos em Angra dos Reis, que deverão acontecer daqui pra frente, advindo dos recursos extraordinários sendo fundamentalmente do empreendimento de Angra 3 (Usina Nuclear), das duas vertentes do licenciamento ambiental, sendo os projetos combinados pela compensação ambiental- definidos pelo IBAMA, e os da chamada contrapartidas sócio-ambientais- definidas em acordo político entre a empresa responsável pelo empreendimento e a Prefeitura Municipal de Angra. No que tange as compensações, a cidade de Paraty também terá a sua parte. Segundo o jornal, entre as compensações e as contrapartidas, o município angrense deverá ter uma média de R$ 53 milhões em investimentos anuais- por seis anos próximos, o que equivale a mais ou menos uma bagatela estimada num total de R$ 368 milhões. É inacreditavelmente muito dinheiro para uma cidade só, mas é também indubitavelmente necessário que se aplique esses recursos justamente no que requer a sua finalidade, sendo a recomposição da qualidade de vida humana no município com as devidas correções de possíveis distorções sociais, ambientais e urbanísticas ocorridas durante todos esses anos, à partir da implantação das Usinas Nucleares no período da ditadura militar. O nível de detalhamento desses investimentos é muito interessante e a matéria do jornal está numa linguagem bastante pedagógica, sobre a qual recomendo a leitura. Como estou na estrada, prometo para segunda-feira uma crítica mais detalhada sobre o esquadrinhamento político do governo sobre esses recursos para investimentos.
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28/06/09 - 01h20min. - adelsonpimenta@ig.com.br - BLOG