sexta-feira, 12 de junho de 2009

ANGRA: OS INVESTIMENTOS DA TV CÂMARA



As informações são sempre muito truncadas quando envolvem gastos do Legislativo Municipal, sob qualquer circunstância e em qualquer lugar. Em postagem anterior sugeri até uma Audiência Pública sobre o repasse duodecimal. No caso de Angra dos Reis, por exemplo, houve nos últimos anos investimentos consideráveis supostamente na busca de melhoria da TV Câmara com a aquisição de equipamentos 'modernos' (que dariam à emissora um potencial de transmissão invejável- foi a justificativa da época), com a ntícia da compra de programas específicos para televisão, e necessário investimento na qualificação de pessoal. Conquanto, o que temos visto é uma TV Câmara com muitas dificuldades em emplacar a qualidade de transmissão em imagem e áudio que fora prometida com os investimentos passados, sem ter hoje uma grade de programação interessante que seja capaz de prender a atenção do telespectador, nem de instruí-lo, sendo extremamente repetitiva, baixa qualidade em produções mais atualizadas e tendo sim é considerável perda da memória técnica (naquela que houve investimento) por que parte dos profissionais que são trocados ao prazer de cada novo presidente da Câmara. Na verdade, se olhado com a devida atenção, todos os grandes investimentos feitos nessa TV (e não foram poucos) a transformaram numa grande reserva de equipamentos próprios para ser uma produtora (e mesmo assim não funciona como tal à contento), em detrimento da busca pela qualidade de transmissão televisiva. Abusrdos como a busca pela superexposição de vereadores da Mesa, principalmente (a história recente é prova cabal disso), e nada de atrativo didático, educacional. Nesse sentido, creio firmemente que a proposta defendida pelo vereador ZÉ ANTONIO (virtualmente eleito o novo presidente da Casa) de transformar a TV Câmara em gestão administrativo-jurídica autárquica com a priorização do ingresso de prosfissionais por concurso público já aponta um primeiro caminho para transformá-la em uma TV que ao menos se aproxime do que deveria sê-lo já com todos os investimentos que teve. É imprescindível que esse instrumento institucional de elevado alcance social (se usado com inteligência) seja blindado das terríveis pressões políticas de ocasião, sempre. A seara é vasta e diversas alternativas estão a disposição para transformá-la numa potência institucional e de boa serventia à sociedade, basta que os investimentos não sejam feitos a toque de caixa e baseado em experiências malsucedidas, como as que houve, por exemplo, num passado recente.
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12/06/09 - 08h47min. - adelsonpimenta@ig.com.br - BLOG