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E-MAIL RECEBIDO
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A Prefeitura, através da Secretaria de Governo e Defesa Civil, em resposta aos vossos questionamentos, assegura que continua com o monitoramento de áreas de risco do município.
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Na sexta-feira, 26, o secretário Carlos Alexandre Soares esteve na Sapinhatuba I vistoriando, com sua equipe, um trecho da Rua 6, onde um fenômeno conhecido como rastejo atinge áreas, provocando fendas ou trincas no solo. O rastejo compromete desde pequenas obras, como sistemas de drenagem, escadas e casas, como também as de grande porte, pontes e viadutos. O movimento de massa do rastejo é tão lento que pode ser medido em centímetro por ano. Pode ser contínuo ou pulsante, e se intensifica em períodos de chuva, minando mais água por baixo da terra. Esse fenômeno, que estaciona em períodos de seca, já foi o responsável pela demolição de uma casa no bairro. A área foi desapropriada, e a família que residia no local ganhou uma casa na Japuíba. A escadaria que dá acesso ao alto do morro, por onde passam em média de 500 pessoas por dia, também está com problemas de rachaduras. A prefeitura já construiu parte de outra escadaria que dará um novo acesso às casas dos moradores. Parte deste trecho, da Rua 6 da Sapinhatuba I, foi interditado pela Defesa Civil, que monitora constantemente a área. As ruas 9 e 10 também recebem acompanhamento constante. Nas três ruas, 153 residências são monitoradas, 57 estão interditadas, sendo que 42 famílias dessas estão no Programa Habitacional da prefeitura, e 15, ainda residem em suas casas. Este trabalho realizado pela prefeitura nas comunidades se intensificou após as chuvas fortes que caíram sobre Angra dos Reis, em 2002. Elas deixaram um saldo desastroso no município, com mortes e famílias desabrigadas e desalojadas.
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28/06/09 - 11horas - adelsonpimenta@ig.com.br - BLOG