sábado, 11 de julho de 2009

A DEMANDA DE EMPREGOS NA REGIÃO EXIGE ESCOLARIDADE E FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Estive fazendo alguns contatos e análises sobre a potencialidade do mercado de trabalho nas regiões do Litoral Norte, e no Sul Fluminense e confesso ainda não ter concluído um Relatório que pretendo apresentar para abrir um debate com as faculdades existentes nas regiões citadas. Porém, de antemão, posso adiantar a minha terrível preocupação com o grau de exigências que essa demanda de mercado terá. Primeiro, é importante salientar que há e continuará havendo vagas de trabalho em crescente escala, principalmente em Angra dos Reis, com Angra 3; em Caraguatatuba, com a Unidade de Tratamento do Gàs; e em São Sebastião, com a questão portuária- principalmente. Nesse sentido, para algumas das mais requisitadas áreas desse mercado, como logística- por exemplo, já existem cursos técnicos disponíveis, e gratuitos- em São Sebastião e, em breve, ao que parece, haverá também em Caraguatatuba. No entanto, é pouco. Falar um outro idioma, no mínimo, já é fator obrigatório, principalmente o inglês, e ter noções de informática já tem que fazer parte natural do currículo dos candidatos. Espera aí. Paremos aqui um pouco. Só pela constatação anotada, incontáveis trabalhadores desempregados continuarão fora do mercado. E é isso que é o preocupante, de verdade. A falta de escolaridade e de instrução profissional é o grande desafio à ser enfrentado. Nesse sentido, vou evoluir com ensaios críticos aos poucos doravante, visando contribuir com um debate que precisa mesmo ser estimulado. Outrossim, receio que aguardar somente pelas instituições de ensino privado é perda de tempo, pois estamos tratando de necessidades específicas e emergenciais, tipo pra ontem, para uma camada de pessoas fora do mercado de trabalho; logo, sem condições naturais de arcar com custos de formação profissional, nesse momento.
-
SUGESTÃO
-----------------
Então, cabe uma sugestão, a de que os secretários municipais das pastas correspondentes de fomento se reúnam e se debrucem sobre essa agenda -imediatamente- e se unam no sentido de compilar propostas efetivas para que essa instrução profissional e o estudo natural chegue aos cidadãos excluídos deste potencial mercado de trabalho da região. Espero poder franquear este debate. Aceito todas as sugestões e apoio possível. Essa deve ser uma preocupação de todos nós, ao meu ver.
-
11/07/09 - 11h03min. - adelsonpimenta@ig.com.br - BLOG