Tanto a região do Litoral Norte Paulista quanto na do Sul Fluminense (ambas dotadas de um potencial turístico formidável) há gritantes entraves estruturais sob a égide da mesma agenda, o saneamento básico. Obviamente, que não estou tratando de um assunto que tenha nevralgia só nos dias de hoje, mas -muito embora seja matéria à ser dividida com gestores passados-o assunto é mais atual hoje do que foi ontem, inclusive. Até aqui, o que tem ajudado aos governantes é a retórica, simplesmente. A Sabesp não trata nem 4% do esgoto de Ilhabela, segundo o Prefeito COLUCCI. Em Ubatuba só faz crescer o déficit de cobertura- que não alcança a casa dos 30%. Em Caraguatatuba, uma lama que faz gosto. Em São Sebastião já está com o contrato expirado. Já no caso da Cedae, em Angra, há conflito de competência administrativo com o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE). E assim por diante. No entanto, há uma válvula de escape para os prefeitos e, ao mesmo tempo, um sinal de alerta às concessionárias; ou seja, o Marco Regulatório do Saneamento Básico. Essa agenda marrom precisa ser elemento motivacional para que a sociedade exija mais dos seus representantes eletivos. Tenho ouvido ambientalistas de plantão cobrar veementemente das empresas, mas não tenho notícias de que tenham exercido a mesma pressão sobre seus governantes. Pergunto: Por que será? É inconcebível que a população seja ludibriada com firulas de linguística, em detrimento de soluções efetivas para esse problema, quando o primeiro passo deveria ser a mão pesada do governante pra fazer valer a sua autoridade sobre a Sabesp e a Cedae- que vão sobrevivendo dia sim dia não sem nenhum arranhão na vaidade de quem as detesta, e por isso a piscina está cheia de ratos...(Cazuza- em memória). Basta de desleixo!
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02/07/09 - 03h30min. - adelsonpimenta@ig.com.br - BLOG
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