A indissolúvel expectativa gerada pelas novas operações comerciais das matrizes energéticas encontradas em águas que banham a Região do Litoral Norte Paulista, principalmente, precisa ser objeto de informações mais socializadas e debatidas pedagogicamente com a população, de modo a fomentar um mercado novo que possibilite a abertura de novos postos de trabalho e oportunidades, gerando divisas para os municípios, emprego e renda para o cidadão. É preciso que cada município opere uma legislação de referência direta e regulamente o comércio do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás de cozinha, visto ser uma demanda em franca expansão na região, mas visivelmente desordenada. É preciso que se busque o fornecimento de orientações adequadas aos postos de combustível que queiram comercializar o Gás Natural Veicular (GNV). As Prefeituras, por sua vez, precisam planejar e articular ações estratégicas para potencializar e viabilizar essa inserção de mercado em cada município, definindo uma Planta de Investimentos- aliada a um Programa de Parcerias, necessário. No bojo das discussões decorrentes do Gás do Campo de Mexilhão, bem como da construção da maior Unidade de Tratamento de Gás do Brasil, "Monteiro Lobato" e o gasoduto à ser construído, em Caraguatatuba, receio que até mesmo uma discussão mais técnica sobre algumas redefinições de zoneamentos específicos de expansão comercial devam ser propostas no Plano Diretor Municipal (PDM) de cada cidade, por conta da ordenação do avanço especulativo que nasce naturalmente com a demanda econômica específica. Importa mesmo é que se busque -a meu ver- a definição de um planejamento estratégico que atenda aos requisitos sugeridos, entre outros, afim de se preservar a região de surpresas desagradáveis ou de um descontrole absoluto sobre o possível crescimento desse novo mercado num futuro muito próximo- que já é uma realidade às portas regionais.
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05/08/09 - 01h20min. - adelsonpimenta@ig.com.br - blog - twitter