quinta-feira, 10 de setembro de 2009

AS ÚLTIMAS TRAGÉDIAS FORAM NAS ÁREAS DE RISCO

As chuvas vem castigando algumas regiões brasileiras, principalmente o Sul do país, e o Sudeste- em São Paulo mais precisamente. Sem esmiuçar aqui a ausência absoluta de investimentos necessários em infraestrutura, em educação ambiental, pois a população também contribui e muito pelo descaso com o meio ambiente- basta ver a quantidade de lixo que transborda com as águas pelas principais vias da cidade, chegando até a aparecer várias carcaças de carro no Rio Tietê, enfim, quero ilustrar minha crítica apontando que esse grave problema de ordem urbana é ainda pior agravado quando há os deslizamento de terra, onde -nesse caso- famílias foram soterradas. Nesse ponto é que quero me ater. Em todos os casos onde a tragédia ocupou esse registro, as famílias estavam habitando em áreas de risco. Venho falando sobre a importância desse enfrentamento nos municípios há algum tempo, mas muitos prefeitos entendem por prioridade de investimentos outros pormenores que estão mais ao alcance dos olhos nús. Infelizmente, só no momento de tragédias de proporções como as que estão acontecendo, é que alguns gestores põe a cara na mídia para se dizer sensibilizado com as famílias. As regiões do LSF (Sul Fluminense) e do LNP (Litoral Norte Paulista) são objetos de intensa especulação com a demanda de investimentos sobre as matrizes energéticas, e não é percebido cuidados especiais com essa temática. Reflitam Senhores, por favor.
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10/09/09 - 07h48min. - adelsonpimenta@ig.com.br - blog