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As regiões Norte e Nordeste receberão um grande impulso na difusão de um dos exames mais modernos da atualidade: a tomografia por emissão de pósitrons (PET). Isso porque o Centro Regional de Ciências Nucleares do Nordeste (CRCN-NE), em Recife (PE), vai inaugurar hoje, às 17h, a Unidade de Produção de Radiofármacos (Upra), que produzirá o FDG (fluordesoxiglicose), radiofármaco utilizado no exame. Os exames PET têm alto grau de precisão no diagnóstico de câncer e de doenças cardíacas e neurológicas. Nos casos de câncer, permitem um diagnóstico mais precoce e exato, aumentando as chances de êxito do tratamento. A maior precisão no diagnóstico decorre do fato de a tomografia PET proporcionar informações sobre o metabolismo do órgão. Isso ocorre porque ela analisa o consumo de glicose pelas células. Como as células cancerígenas consomem glicose em taxas mais altas que um tecido sadio, o exame identifica essa diferença. Dessa forma, também é capaz de distinguir com mais clareza tumores malignos de benignos e de outras lesões e diferenciar tumores primários de metástases. Em cardiologia, o exame é usado para diagnosticar o grau de comprometimento do coração. Em neurologia, é empregado no diagnóstico de doenças como Parkinson e Alzheimer, permitindo o início do tratamento antes das manifestações clínicas. Além disso, também é utilizado no estudo de distúrbios psiquiátricos, dos efeitos danosos do uso de drogas e das funções cognitivas do cérebro. O uso do tomógrafo PET em conjunto com a tomografia computadorizada (PET/CT) é considerado o estado da arte em diagnóstico por imagem.
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11/09/09 - 14h02min. - adelsonpimenta@ig.com.br - blog