quarta-feira, 7 de outubro de 2009

NOS RELEASES E NAS PUBLICAÇÕES NÃO HÁ O 'PLEBISCITO'

Poucas vezes vi uma proposta ser tão solenemente ignorada, sequer citada em ter sido formulada, principalmente por ter nascido no seio de uma 'Audiência Pública' onde, em tese, está reservado o espaço mais democrático para que esses encaminhamentos aconteçam. Na discussão sobre o 'Consórcio Intermunicipal do lixão da Costa Verde', promovida pela Câmara Municipal angrense -já fartamente abordada pela mídia local- eu apresentei uma 'Proposta Direta', onde os vereadores alterariam a Lei Orgânica Municipal para criar o instrumento de consulta popular direta, por intermédio do instituto do plebiscito ou referendo. Em meu modesto entendimento, independentemente da agenda que estava em debate, (o Consórcio do Lixo), essa previsão que propus serve à democracia. Mas, não sei por que eu não consigo me surpreender em ver que os releases oficiais e os blogs dos vereadores (até onde li) sequer citaram que tal proposição tivésse existido. Fica uma pergunta: Será possível que sugerir que a população decida por uma tomada de decisão governamental seja capaz de açodar ânimos e provocar ogeriza nas autoridades em cargos eletivos? Algumas reflexões precisam ser feitas pela sociedade angrense, pois ao ser proposto sua maior participação, justamente os que pelo povo foram eleitos- não concordam com isso. E o melhor dessa proposta, as ações ficam ainda mais legitimadas. Eis aí a verdade dos fatos.
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07/10/09  -  10h02min.  -  adelsonpimenta@ig.com.br