sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

ANGRA: DEFESA CIVIL APRESENTA O AVADAN

NOTA OFICIAL
(Por e-mail)
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A Prefeitura de Angra, através da Defesa Civil Municipal, fechou na terça-feira, 6, o Formulário de Avaliação de Danos para o Sistema Nacional de Defesa Civil – SINDEC. No documento a Gerência de Engenharia aponta os 61 bairros do município que sofreram com escorregamentos ou deslizamentos, com eventos secundários, enxurradas ou inundações bruscas, devido a forte chuva que caiu sobre o município das 15h da quarta-feira, 30 de dezembro de 2009 às 3h30 de sexta-feira, 1° de janeiro de 2010. Neste período foram registrados no pluviômetro instalado na sede da instituição, no São Bento, 417 mm de chuva, ultrapassando a média para todo o mês de dezembro, que era de 225,3 mm. O Avadan, como é chamado o documento, retrata o cenário do município após o desastre. Nele são relatados os números de pessoas que sofreram danos físicos durante o processo; desalojadas (temporariamente em casa de parentes ou amigos) 2.284 pessoas; desabrigadas (assistidas em abrigos mantidos pela prefeitura) 652, deslocadas (pessoas que após as chuvas saíram do município), 80; desaparecidas, 2 (até esta data no Morro da Carioca e na Praia do Bananal); levemente feridas, 31; gravemente feridas, 9; mortas 52 (agentes das defesas Civil e a Estadual continuam as buscas por duas vítimas, uma na Praia do Bananal e outra no Morro da Carioca). Os danos materiais causados a edificações também foram intensos, e estão no Avadan. Casas populares, 307 danificadas e 1207 destruídas; outras residências (mansões, condomínios de luxo, entre outras), 4; pontos comerciais, 73 danificados e 1 destruído. A Gerência de Engenharia também identificou a quantidade de acessos que sofreram danos: 9 quilômetros de estradas danificados e 11 quilômetros destruídos; 159, 3 mil m² de pavimentação de vias urbanas danificadas. O meio ambiente também sofreu as conseqüências por causa deste desastre em Angra dos Reis. A flora teve um índice de desmatamento considerado muito alto e o solo também sofre com as erosões. A conclusão do relatório dá conta que o nível de intensidade do desastre foi IV (último índice da avaliação), de acordo com a Codificação de Desastres, Ameaças e Risco (CODAR), ou seja, que o porte do desastre foi considerado muito grande. O prefeito Tuca Jordão apresentou à Secretaria Nacional de Defesa Civil, o Avadan, meio legal que valida a decretação do Estado de Calamidade. A homologação do decreto depende do governo federal que analisará o documento, como também a liberação de recursos para reconstruir o município. O prefeito fez o Decreto de Calamidade Pública, de número 7.313 em 1° de janeiro de 2010. Coordenação de Relações Públicas da Subsecretaria de Defesa Civil
(24) 33654588 (fax), 33777869, 33777480 e 33777991.

www.defesacivil.angra.rj.gov.br
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19h37min.           -                adelsonpimenta@ig.com.br