quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

ANGRA: DESASSISTÊNCIA SOCIAL

PAUTO DO LEITOR
(Por e-mail)
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Caro Adelson


A Secretaria de Ação Social está deixando muito a desejar no auxílio à população atingida no morro da Carioca. Quem está na linha de frente para o transporte de móveis e o que restou das famílias com casas interditadas e/ou demolidas é o Programa Comunidade-Angra, PCA. Os funcionários deste programa estão desde a primeira hora trabalhando extensivamente no morro e ressentem-se de um auxílio maior por parte da Secretaria de Ação Social. Reclamaram à boca pequena que não há uma assistente social para auxiliá-los no trato com a população desesperada e estressada com a perda de seus lares. Que os funcionários da Ação Social não participam de nada, levam suas quentinhas para o almoço e levam mais de duas horas na refeição enquanto os funcionários do PCA almoçam em apenas vinte minutos para voltar ao trabalho. É claro que quem vai levar os louros de tudo é a SAS, porém isso não é o importante porque os funcionários do PCA explicaram que estão ali para “cumprir seu dever”, assim como os bombeiros e a Defesa Civil. Quem está atrapalhando muito também é o vice-prefeito Essiomar, que fica prometendo para os moradores que suas casas vão ficar bem, enquanto estes desesperam-se em ver a demolição de suas residências. E quem tem que acalmar o povo são o PCA, os bombeiros e a Defesa Civil. Até aí não aparece nenhum funcionário da secretaria de Ação Social, nem assistente social, nada! Assim fica muito difícil trabalhar.  Você sabe que sou professora e não tenho nada com o PCA, nem com a SAS, nem com os bombeiros e a Defesa Civil. Apenas observo e auxilio dentro das minhas possibilidades.
Abraços e parabéns por suas análise, tão lúcidas quanto competentes.
Margareth
Obs) Os destaques em 'negrito' são meus
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13h13min.                -                      adelsonpimenta@ig.com.br