quinta-feira, 1 de abril de 2010

ANGRA E O ESTRESSE INSTITUCIONAL

Olá, tudo bem?
Demorei um pouco pela atualização deste blog, mas cá estou novamente!
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Em Angra dos Reis, na noite de antes de ontem choveu e muito. Já na estrada, a caminho da cidade enfrentei o mau tempo e resolvi escrever estas poucas linhas para retratar minha preocupação com o que  já havia lido. Muitos são os trechos de iminente risco reicindente de deslizamento de terra, que carecem de remoção (ao menos do excesso) o mais urgentemente possível.  Na altura da Sapinhatuba I fiquei parado com o carro por um tempo interminável por conta da queda da passarela que cruzava a pista, aparentemente ocorrido pelo deslocamento de terra num trecho próximo de onde já estava sendo feita uma intervenção corretiva de uma outra parte onde o asfalto já havia cedido em chuvas anteriores. No Morro da Carioca, os informes dão conta de queda de casas e novos trechos em risco. Enfim, onde quero chegar? Simplesmente, reiterar que os estudos técnicos em andamento precisam dimensionar os possíveis riscos imediatamente, além de entender a necessidade pela definição de um Plano de Intervenções Urbano-Ambientais que não se resuma meramente na desmobilização social, mas em investimentos maciços na infraestrutura necessária, além de aumentar o efetivo na remoção dessa terra em excesso que já ocupa o acostamento da Rodovia, além de trechos das ruas e pistas na cidade. Por fim, não é bom o clima beligerante acusado no forte discurso do prefeito da cidade contra o Dnit, por conta da obra de correção da queda de parte da estrada na altura da Sapinhatuba II, o que dá a meu ver, a exata dimensão do estresse institucional que está havendo no município. É preciso que a 'turma do deixa disso' desarme os ânimos de todos os lados, já que o engenheiro do Dnit também subiu o tom em relação ao prefeito- em entrevista à TV Câmara e TV Rio-Sul. Há muitos enfrentamentos emergenciais nesse instante e a sobriedade facilita o diálogo, mas que cada um assuma a inteireza de suas responsabilidades- logo. Não é mais suportável que a cada passagem de fortes chuvas cada um use a velha máxima futebolística do "não tá mais comigo". De sorte que os bravos homens da Defesa Civil municipal e dos Bombeiros, principalmente, se colocam acima dessas querelas institucionais e põem a mão no arado sempre, como a imprescindível desobstrução de uma cachoeira na Ilha Grande. Eis aí um debate oportuno à ser patrocinado pelos vereadsores, as "responsabilidades institucionais", com viés do construtivismo, e não do acirramento.
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10h29min.                  -                        adelsonpimenta@ig.com.br