terça-feira, 6 de abril de 2010

RIO: CAOS E ROYALTIES

Bem mais preocupante que o refrão da música conhecida, onde se diz: "Rio 40° cidade maravilha purgatório da beleza e do caos", ou das poesias musicadas pelo Viníssius de Moraes e Tom Jobim, entre incontáveis outras de bom gosto, está o caos urbano-ambiental no Rio, estampado agora pela remoção da maquiagem  pelas fortes chuvas, que requer considerações muito mais sérias; daquelas que ultrapassam a mera pequenez dos blablablás de palanque. Obviamente, que não centraria minha crítica sobre todo arcabouço urbano do estado, mas a deixo georeferenciada na agenda da infraestrutura. Ora, sabidamente no Rio se produz quase todo o petróleo nacional (vide a briga com mobilização social e tudo pela contenção da possível evasão de recursos com a chamada Emenda Ibsen da Câmara dos deputados), então cabe a pergunta: acaso não tem por finalidade os royalties servirem de indenização para a correção de passivos e para a construção preventiva de medidas necessárias? Logo, as ações governamentais, as feitas e as não, ainda carecem de  justificativas de seus patronos! O que temos são notícias do caos instalado na cidade, mas nenhuma evolução analítica sobre o emprego dessa grana noutros lugares que não seja no balcão dos disfarces comésticos de aparência.  
Onde estão os royalties? Por que o caos está aí!
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17h10min.                 -                       adelsonpimenta@ig.com.br