segunda-feira, 10 de maio de 2010

INVESTIMENTO NA ILHA GRANDE

Não por acaso, percebo estar havendo uma distorção na introdutória dos últimos governos angrenses no que tange as definições por prioridades em investimentos na Ilha Grande. É impossível dissociar as raízes dos ilhéus (naturalmente uma comunidade pesqueira), do reconhecido potencial turístico da ilha Grande, como não se pode buscar definições para a Baía da Ilha Grande sem considerá-la pelo mesmo mote. A Prefeitura de Angra começa a discutir os investimentos que serão feitos com US$ 10 milhões, liberados no próximo ano para Angra e Paraty, e informa que os recursos serão usados em ações preventivas e corretivas que visem à qualidade ambiental e a sustentabilidade do ecossistema local. 

O projeto é uma iniciativa da Secretaria de Estado do Ambiente, em parceria com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO - Food and Agriculture Organization), financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF – Global Environment Facility) e execução do Inea.  De acordo com o projeto, a privatização de praias, alteração dos colchões rochosos e manguezais, introdução de espécies exóticas e invasoras, pesca predatória, assoreamento de corpos de água, atividades industriais, lançamento de esgoto e lixo no mar e o óleo derramado pelo intenso tráfego de embarcações são alguns dos problemas que causam os maiores impactos ambientais na região.

Por esse viés, reitero o que venho cobrando há anos, a falta de um 'Plano Municipal de Gerenciamento Costeiro', também de um 'Plano de Capacidade de Carga' e um 'Plano de Manejo', para a Ilha Grande- pra que então a gente comece a levar esse papo a sério.
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21h16min.            -                adelsonpimenta@ig.com.br