MATÉRIA EXTRAÍDA
do site do Jornal "O DIA"
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Ex-integrante do governo denuncia omissão na tragédia das chuvas de abril
O inquérito do Ministério Público (MP) de Niterói que investiga se o prefeito da cidade, Jorge Roberto Silveira, foi omisso nas mortes causadas pelos temporais do início de abril, recebeu ontem denúncia feita por um ex-integrante da prefeitura. João Batista Medeiros, que foi secretário de Integração Comunitária, entregou ao MP relatório em que afirma ter alertado as autoridades, uma semana antes da tragédia, sobre os riscos de deslizamentos.
“E pode vir mais desgraça por aí. Pelo menos 70% dos desabrigados já voltaram para suas casas em áreas de risco. Poucos continuam em abrigo da prefeitura”, disse Medeiros, que pediu exoneração do cargo, dia 7, após discutir com o presidente da Empresa Municipal de Moradia, Urbanização e Saneamento (Emusa), Zeca Mocarzel.
Os e-mails com o alerta, contendo fotografias de desmoronamentos — inclusive no Morro do Bumba, onde 45 moradores morreram soterrados —, teriam sido enviados a Mocarzel, com cópia para o prefeito. Medeiros diz que não teve resposta.
“Esse documento será juntado às duas investigações do MP. Uma apura crime de omissão do prefeito. Ele e o Mocarzel serão notificados para esclarecer os e-mails”, disse o promotor Cláudio Henrique Vianna.
Em nota, a prefeitura informou que as denúncias serão apuradas, mas não esclarece se o prefeito sabia dos e-mails. Ontem, Jorge Roberto Silveira deu entrada em ação por danos morais, calúnia e difamação contra João Medeiros.
“E pode vir mais desgraça por aí. Pelo menos 70% dos desabrigados já voltaram para suas casas em áreas de risco. Poucos continuam em abrigo da prefeitura”, disse Medeiros, que pediu exoneração do cargo, dia 7, após discutir com o presidente da Empresa Municipal de Moradia, Urbanização e Saneamento (Emusa), Zeca Mocarzel.
Os e-mails com o alerta, contendo fotografias de desmoronamentos — inclusive no Morro do Bumba, onde 45 moradores morreram soterrados —, teriam sido enviados a Mocarzel, com cópia para o prefeito. Medeiros diz que não teve resposta.
“Esse documento será juntado às duas investigações do MP. Uma apura crime de omissão do prefeito. Ele e o Mocarzel serão notificados para esclarecer os e-mails”, disse o promotor Cláudio Henrique Vianna.
Em nota, a prefeitura informou que as denúncias serão apuradas, mas não esclarece se o prefeito sabia dos e-mails. Ontem, Jorge Roberto Silveira deu entrada em ação por danos morais, calúnia e difamação contra João Medeiros.
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10h26min. - adelsonpimenta@ig.com.br
