Os municípios produtores de petróleo precisam, talvez por intermédio de suas organizações (Ompetro, Abramt e Amprogás), contrapor a pressão política que a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) está organizando para ser feita em Brasília, junto aos senadores, nos próximos dias 8 e 9, no que se refere a análise e votação dos projetos referentes ao Pré-Sal. A mobilizaçãoda CNM é pela disputa sobre uma matéria onde não cabem descuidos dos governantes e políticos e sociedade das cidades que arcam diretamente com o ônus da produção petrolífera- tendo por compensação o recebimento dos royalties, justamente o que a CNM entende dever ser redistribuído. O fato é que a entidade vem fazendo forte lobby sobre quem vai votar a questão, e não tenho percebido forte gestão política dos municípios recebedores. Não se pode arrefecer, pois as perdas econômicas trarão prejuízos grandes aos produtores (conforme já muito conversado por aqui). Para estímulo da necessária mobilização das entidades junto aos seus municípios associados nessa "guerra", deixo um trecho da NOTA da CNM conclamando seus associados:
RECORTE DO CONTEXTO
DO SITE DA CNM
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“Nós não abrimos mão dos projetos do Pré-Sal. Eles vão votar tudo o que o governo quer. Isso é um golpe. É um retrocesso depois das mobilizações que fizemos e depois da votação na Câmara”, denuncia Ziulkoski. De acordo com ele, este encontro dará continuidade ao que foi decidido na XIII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios.
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Obs) O destaque em cores são meus.
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