O tempo das irritantes evasivas, das nocivas churumelas, e das possíveis tangentes quanto ao grave problema da falta de soluções governamentais enfrentado pelas cidades em relação a sua produção de lixo -em tese- urge. A regulamentação presidencial da Política Nacional de Resíduos Sólidos se constitui finalmente num avanço, mas as ações práticas doravante é que nos farão enxergar ou não a promoção da justiça social nas cidades. Todas as cidades do Sul Fluminense, sem excessão, estão às voltas com problemas em relação ao seu lixo. No caso de Paraty, salvo engano, o crime ambiental é tão acintoso que pode dar cadeia. O Plano Municipal de Resíduos Sólidos (PMRS) de cada cidade, que deverão ser concluídos até o fim deste ano, deverá conter novas regras para o manejo do lixo e fixação de prazos; ou seja, em suma, deverá haver programas e cronologia de execução pré-definidos. Isso é um avanço muito significativo. A logística e os custos operacionais de transporte da carga, a compostagem, a coleta seletiva, entre outros fatores de caráter econômico e social deverão ser considerados pelos gestores públicos, mas uma solução precisa ser alcançada - a qualquer custo.
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18h53min. - adelsonpimenta@ig.com.br