sexta-feira, 9 de julho de 2010

VOTO: UMA OPINIÃO

O estado do Rio é proporcionalmente representado na geopolítica nacional com 46 assentos na Câmara dos Deputados. Em tese, uma força. No entanto, no que concerne ao repasse financeiro da União para o Estado, a região do Sul Fluminense fica desassistida. Neste ponto fica evidente a falta que faz ter representantes distritais em Brasília e na Alerj. Estou tentando acessar ao demonstrativo regionalizado da Lei Orçamentária Anual (LOA), de 2010, disponível no sistema Siga Brasil, do Senado, mas a missão está muito complicada. De qualquer sorte, isso não altera a crítica/analítica que estabeleço quanto ao peso inferior na balança do poder quando não se tem uma representatividade direta nestas Casas. Eu defendo uma ampla reforma política com previsão para o voto distrital por entender que sanaria tais distorções e daria ao caráter sociológico do voto maior grau pedagógico. 

Leiam comigo esta declaração:

“A distribuição de recursos é feita por um critério na Câmara, onde há uma desigualdade demográfica, e corrigida no Senado, que tem uma igualdade política. As distorções do Orçamento não são resultado da assimetria brasileira, mas sim da má atuação dos representantes. É um problema de dinamismo e de atuação”.
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OCTACIANO NOGUEIRA
cientista político / UnB 

Há entre os candidatos a deputado estadual, federal e ao senado representantes de diversas regiões do estado, e o voto é o único elemento de pressão que outorga legitimidade ao eleito no pleito. Sendo assim, mesmo que não haja a previsão legal ainda, eu gostaria muito de ver mais representantes do Sul Fluminense aprovados nas urnas para representar a região nas esferas do poder em disputa. Sem bairrismos, é minha modesta opinião.
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