quinta-feira, 26 de agosto de 2010

EGP: POR -ALESSANDRA JORDÃO

A primeira-dama do município angrense, ALESSANDRA JORDÃO, atendeu gentilmente ao meu pedido e reservou a manhã do dia de ontem (25) para que eu pudesse conhecer o coneito da criação e a forma como vem se aprimorando na adminstração pública da cidade o recém criado Escritório de Gestão Pública (EGP) municipal, sobre o qual ela está de frente. E respondeu de prontidão a todos os meus questionamentos, tanto ela quanto os técnicos presentes. Na verdade, por uma questão de justiça, tanto eu quanto o advogado e blogueiro KLÉBER NOGUEIRA (Angrapol) já defendemos a idéia da instituição de um órgão de pesquisas, formulação e análises de projetos em nível municipal há muitos anos, uma espécie de Ipea Municipal, que não teria exatamente esse conceito de formação do EGP, mas que, sem dúvidas, o EGP já é um avanço muito significativo -devo reconhecer. Tomara quebre paradgmas e culturas enraizadas contra as as quais é preciso levar tempo. A gestão pública, em linhas gerais, não pode ser tocada pelos meros desejos do governante de plantão, mas por diretrizes técnicas que subsidiem a tomada de decisão política de modo que haja usufruto da população sobre tais investimentos, enfim. Esse debate é mais longo um pouco.

De qualquer sorte, a ALESSANDRA e sua equipe, em ótima e didática explanação deixaram claro que os objetivos estão traçados e há um cronograma de trabalho sendo executado, tendo sido alterado por conta das chuvas que provocaram fortes estragos em Angra. A Lei Municipal 2275/09, foi a que deu origem ao EGP. O quadro funcional é enxuto e a busca pela produção intelectual é atividade motora do grupo e, com isso, vem as estratégias pela busca de parcrias, pela captação de recursos, pela qualificação de pessoas, pela integração de dados internos, pela confecção de metodologias precisas na busca de resultados por intermédio das pesquisas científias e afins. Tudo isso para definição ou reordenamento de prioridades do governo, sempre subsidiando ao prefeito para a segurança em sua tomada de decisões. Muito interessante. É, enfim, um produto novo, precisa melhorar e se aperfeiçoar, mas é sim um instrumento de gestão dos mais interessantes.

Sua mão já deverá começar a ser percebida nas orientações e avaliações que fará na revisão do Plano Plurianual (PPA), assim como nas questões orçamentárias. Como bem reconhece a primeira-dama, "ainda é um projeto embrionário, mas tem tudo pra dar certo e ser melhorado a cada gestão"_ disse ALESSANDRA JORDÃO. Gostei das explicações, entendi as dificuldades e limitações -e torço para que honestamente o Escritório de Gestão Pública sirva para empregar doravante qualidade na gestão de cada prefeito que dirigir o município. Tá feito o registro!
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14horas     -         adelsonpimenta@ig.com.br

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