segunda-feira, 16 de agosto de 2010

LIXO: NÃO RESOLVÊ-LO GERA AINDA MAIS IMPACTOS

Algumas verdades são inescapáveis. Muito embora reconheça haver esforço de vários setores em manter as aparências, particularmente discordo da leniência ou da omissão de muitos com a questão do lixo. Os municípios da região Sul Fluminense, todos -sem excessão- sofrem com esta demanda. Angra, por sua vez, precisa liderar esse debate -que não imputa simplesmente no mero recebimento do lixo das cidades vizinhas em troca de algumas moedas. Defintivamente não. É preciso haver comprometimentos ecológicos sérios que compreendam os maiores desafios deste século; é necessário abranger uma equação de ordem social imensurável; é imperioso que assista a ordem requerida para a região no que tange a ocupação dos espaços urbanos disponíveis, bem como a oreientação das ocupações existentes. Desse modo, mesmo que alguns outros fujam desse debate, pois sinto muito a  falta das outrora combativas entidades não governamentais e entidades de classe nesse processo de despertamento, eu não receio em estimular o levante pela agenda. A cidade de Paraty está despejando todo a sua produção de lixo 'in natura' de forma criminosa e deixando sem qualquer tratamento num terreno próximo do posto da Polícia Rodoviária -e sabe-se lá que tipo de impacto já provoca e quais elementos nocivos à saúde humana já abriga em suas expensas. A duplicação da Rodiovia Rio-Santos é um assunto que só cabe nas retóricas dos candidatos, mas não sai do papel -já que serviria para alimentar essa cadeia logística necessária para um eventual programa de transbordo. Falta um estudo rigoroso dos nossos mananciais e da qualidade de reserva dos nossos lençóis freáticos urgentemente. Enfim, há um obsequioso silêncio governamental, e um terrível concluio social com a falta de soluções práticas e ambientalmente corretas para que se resolva logo o grave problema do lixo, enfrentado por todos os municípios da região.
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19h15min.      -         adelsonpimenta@ig.com.br

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