O partido se tornou personalista, perdendo sua capilaridade. A perda de nomes como os dos ex-vereadores, ALTINO CARLOS, e DR. ADILSON, e o do atual vereador AMÍLCAR JORDÃO reflete bem isso. O fato é que já em eleições não muito longínquas, não fosse a interferência direta do ex-prefeito da cidade pela construção de uma coligação proporcional entre partidos, sequer uma cadeira teria feito -à julgar pela leitura das zerésimas. O nome do atual vice-prefeito da cidade resistiu na legenda, mas subtraindo com isso a pluralidade. Não obstante, basta ver que não se despontou qualquer outra liderança na sigla, mas houve frustrante tentativa. O atual vice-prefeito tentou eleger para sua sucessão no Legislativo Municipal o seu então chefe de gabinete, não logrando êxito. O personalismo reside aí. Eis a chave. Por manter boa relação com o presidente nacional do partido, o atual vice-prefeito concentra poderes e afasta -talvez até imperceptivelmente- o ingresso de outros atores com relativo destaque neste cenário dentro do partido. Por fim, até mesmo um ensaio outrora que saiu pior que a encomenda, aconteceu -sendo pelo lançamento de uma candidatura própria à prefeitura -e babou, quando lançou-se previamente o nome do empresário da pesca JEDIEL DE CASTRO pelo intento, dando meia-volta em seguida com essa pretensão, para na mesma hora tornar a se associar ao governo. Por essas e outras manobras políticas de uma mão só é que entendo que o PP vem atrofiando -e aposta tudo nessa derradeira candidatura à Alerj. Cabem emendas ou supressões, na boa.
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02h13min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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